Centro Cultural Pequena África
25 de agosto de 2018O Centro Cultural Pequena África é uma ONG com a missão de pesquisar, resgatar, e difundir a história da Pequena África
O Centro do Rio respira cultura. Quem não ama fazer um passeio pela região visitando as melhores exposições e mostras da cidade? O problema é pesquisar site por site para saber aonde ir.
Fique tranquilo! A equipe do DIÁRIO DO PORTO fez uma seleção com os melhores centros culturais da Centro para te poupar do trabalho.
O Centro Cultural Pequena África é uma ONG com a missão de pesquisar, resgatar, e difundir a história da Pequena África
Em 2006, o produtor Fernando Libonati e o ator Marco Nanini procuravam um espaço onde pudessem ter liberdade para os ensaios de suas produções. Acabaram encontrando e reformando um galpão na Zona Portuária do Rio, numa época em que a região ainda nem sonhava com a revitalização. O Galpão Gamboa passou então a oferecer programação cultural com peças de teatro e espetáculos de dança e música, além de oficinas de artes cênicas, artes marciais e dança.
O Galpão Aplauso promove capacitação e inserção no mercado de trabalho. Seu público-alvo é formado por jovens com baixa escolaridade e sem formação profissional. Mais de 11 mil, com idades entre 15 e 29 anos, já participaram de oficinas profissionalizantes para a indústria de infraestrutura e serviços. Atividades complementares como teatro, dança, música, artes plásticas, aulas de circo, reforço de português e matemática e a disciplina de Valores e Virtudes totalizam a formação dos jovens.
É um restaurante com ótimo almoço, ao mesmo tempo que uma galeria de arte. O Sá Cabral Art Gallery está instalado em uma construção de 1913, com decoração caprichada, realçando o valor histórico e cultural do local. A casa é um espetáculo para quem curte os detalhes e valoriza um bom ambiente durante a refeição.
É, sem dúvida, o prédio mais importante da História do Brasil. E um dos mais bonitos também. Residência oficial do governador e do vice-rei no século XVIII, foi o centro político e social do Brasil Colônia, do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves e do Império do Brasil.
Foi no Paço Imperial que Pedro, então príncipe regente, anunciou o “Fico”, recusando-se a obedecer a ordem da família para voltar para Portugal e acelerando o processo da Independência do Brasil. Também foi no Paço Imperial que a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea. A oficialização da Independência foi assinada ali pelo primeiro imperador, Dom Pedro I. O Paço Imperial seguiu então como o coração do Império até seu fim, em 1889.
O prédio do Centro Cultural Correios, construído no início do século passado, tem teatro, vídeo, música, artes plásticas, cinema e outras atividades
O que não falta é história. A Casa França-Brasil fica no prédio neoclássico encomendado em 1819 por D. João VI ao arquiteto francês Grandjean de Montigny.
O CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil) é o centro cultural mais visitado da cidade e um dos mais importantes de todo o Brasil, campeão de exposições célebres e também de simpatia. Ocupa o histórico prédio de linhas neoclássicas no número 66 da Rua Primeiro de Março, bem em frente à Igreja da Candelária.
Inaugurado como sede da Associação Comercial do Rio de Janeiro, em 1906, o prédio belíssimo abrigou o pregão da Bolsa de Fundos Públicos e tornou-se emblemático no mundo financeiro nacional como sede do Banco do Brasil até 1960.
O colosso de estética estrutural, com concreto e ferro, abriga cerca de 50 profissionais criativos de diversas áreas, de ateliês fotográficos e de artistas plásticos a escritórios de design e arquitetura, oficinas de movelaria, estúdios, grifes descoladas, brechós e até um bistrô.
O palacete centenário, em estilo renascentista, que chama a atenção de quem passa pela Rua Pedro Ernesto, abriga centro cultural criado preservar a memória afro-brasileira no país. Faz parte do Circuito da Pequena África. Há biblioteca, oficinas, cursos, exposições e teatro, entre outras atrações.
O Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos – Museu Memorial fica no Sítio Arqueológico Cemitério dos Pretos Novos, na Zona Portuária – ou Porto Maravilha. Os nomes compridos batizam o pequeno e emocionante cemitério de escravos que funcionou entre as últimas décadas do século XVIII e as primeiras do XIX.