A PortosRio, empresa estatal que administra o Porto do Rio, realizou investimento de R$ 3 milhões para modernizar seu sistema de segurança. A nova solução inclui um software que integra, em uma única ferramenta, o monitoramento de imagens por câmeras, o controle de acesso por reconhecimento facial e a leitura de placas por meio de câmeras.
O sistema foi apresentado na última quarta-feira (17), no Centro de Comando e Controle de Segurança Portuária (CCCSP) do Porto do Rio. Na modernização, as mais de 200 câmeras que monitoram tanto a área terrestre quanto a malha aquaviária do porto foram substituídas por modelos com Inteligência Artificial, com 4k de resolução, zoom óptico de 45X e com capacidade termal para captura de imagens precisas durante a noite.
Também está havendo mudança na tecnologia de acesso ao porto, com a transição da autenticação por biometria digital para o reconhecimento facial, com a utilização de leitores que minimizam o risco de fraudes.
O Porto do Rio está testando também o uso de drones equipados com câmeras de alta resolução que complementam as imagens oriundas das câmeras fixas. O objetivo é realizar o monitoramento das imagens coletadas no voo em tempo real, diretamente no CCCSP.
Com os investimentos em tecnologia de segurança, o Porto do Rio de Janeiro pretende fortalecer o controle sobre todas as áreas do porto, sendo capaz de detectar intrusos ou casos de infrações no trabalho, como operários sem equipamento de proteção individual (EPI) e veículos transitando em velocidades excessivas.
Porto do Rio está em operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO)
O Porto do Rio integra as áreas federais que desde novembro estão sob vigilância das Forças Armadas, para o combate ao crime organizado, por meio de uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) autorizada pelo presidente Lula. A operação, com prazo até abril, inclui ações de prevenção e repressão contra o tráfico de drogas e de armas, especialmente nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo.
Na iniciativa de Lula estava previsto que os militares atuariam em conjunto com a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal também nas faixas de fronteiras. A ação do Exército e da Aeronáutica deveriam ter como foco as fronteiras do Brasil com outros países, especialmente nos estados do Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. À Marinha caberia o papel de ampliar a vigilância na Baía de Guanabara e Baía de Sepetiba (RJ); Porto de Santos (SP) e Lago de Itaipu (PR).
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