Manguezal no Jardim Gramacho é recuperado | Diário do Porto


Meio Ambiente

Manguezal no Jardim Gramacho é recuperado

Projeto no Jardim Gramacho liderado pelo biólogo Mario Moscatelli recuperou maior área de manguezal da Baía de Guanabara

20 de setembro de 2023

Plantio de espécies nativas recuperou biodiversidade do manguezal (Foto: William Werneck/Comlurb/Divulgação)

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No antigo Lixão de Gramacho, uma área de manguezal que equivale a 60 campos de futebol do tamanho do Maracanã, a maior da Baía de Guanabara, foi recuperada.  O projeto ambiental no Aterro Metropolitano de Gramacho, tem o propósito de resgatar a fauna e a flora locais por meio de plantio de espécies típicas. Onze anos depois da desativação do lixão, por causa do trabalho, animais como peixes, aves e crustáceos retornam ao ecossistema.

A recuperação e manutenção do manguezal foi liderada pelo biólogo Mario Moscatelli, responsável também pela recuperação do manguezal do canal do Fundão, Lagoa Rodrigo de Freitas e sistema lagunar de Jacarepaguá.  O biólogo é contratado da empresa Statled Brasil,  que faz a gestão dos serviços de manutenção e monitoramento do AMG.  

As ações diárias, apoiadas por uma equipe de dez pessoas, incluem o replantio de espécies como o mangue-vermelho (Rhizophora mangle), o mangue-negro (Avicennia schaueriana) e o mangue-branco (Laguncularia racemosa). Para acessar a área de abrangência do projeto, os profissionais utilizam uma passarela de madeira com dois quilômetros de extensão.

O aterro funcionou no local, no Jardim Gramacho, bairro de Duque de Caxias, por mais de 30 anos. Era considerado o maior da América Latina. Atualmente, a Staled é responsável por serviços de manutenção como a correção de recalques diferenciais com espalhamento de argila, controle da capa vegetal, tratamento de chorume, sistema de drenagem, queima de biogás e monitoramento topográfico, geotécnico e ambiental.

As informações são da Veja Rio.


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