Localizada na Baía de Guanabara, a Ilha Fiscal é um símbolo dos derradeiros dias do Império: às vésperas da Proclamação da República, sediou o que ficou conhecido como “O Último Baile do Império”. A partir de 8 de julho, o público poderá voltar a visitar o local que ficou marcado na história do país, depois de um ano e meio de obras.
A revitalização recuperou a estrutura do prédio principal. A fachada foi repintada, e as vigas e pilares de sustentação foram substituídos. A reforma custou R$ 3,4 milhões. Os recursos foram captados por meio da Lei Rouanet e de emendas parlamentares.
As informações de visitação, como horários e valores do ingresso, ainda não foram divulgadas pela Marinha, que administra o local desde 1913. Também ainda não há detalhes sobre a festa de reinauguração.
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Inicialmente, os visitantes só poderão chegar à ilha de ônibus fretados pela Diretoria de Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha (DPHDH). O acesso será pelo 1º Distrito Naval, na Praça XV. Mas a ideia é que o trajeto possa ser feito por escuna como antes.
A Ilha Fiscal é tombada desde 1990. Para realizar a reforma, o Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) exigiu que a cor original fosse mantida e que puxadinhos construídos antes de a ilha virar museu, em 1995, fossem demolidos.