O Mississippi Delta Blues Bar remete o frequentador aos ‘juke joints’ do sudoeste dos Estados Unidos. São pequenos e charmosos bares de beira de estrada, onde blues e southern rock costumam ser as principais atrações. Geralmente têm música, dança, jogos e bebidas e são operados sobretudo por afro-americanos. Muitos historiadores apontam os juke joints como responsáveis pelo surgimento do blues.
O cardápio também respeita a tradição sulista, oferecendo alguns dos seus pratos mais tradicionais. Você até pode passar pelo Mississippi Delta Blues sem experimentar um hambúrguer, mas esta não é uma boa ideia, especialmente se estamos falando do “Deluxe mushroom burguer”, artesanal com 200 gramas de picanha, coberto com muzzarela, cogumelos da estação e outras little things. Desnecessário lembrar da batata frita. Ou não seria americano.
Se quiser variar, a sugestão é “Baked potato”, batata assada recheada com provolone, blue cheese, requeijão, parmesão e salada. Combina muito com cerveja. A Colorado sai muito, mas dê uma olhada na listinha de long necks: Corona Extra (México), Red Stripe (Jamaica), Goose Island (Chicago), Hoegaarden, Stella Artois e Budwiser.
NOS TRILHOS
Localizado em um sobrado do século XIX na Gamboa (Pequena África), o Mississippi Delta Blues Bar tem os trilhos do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) passando em frente à porta.
Nem tudo lembra a displicência dos barzinhos de blues do século passado nos Estados Unidos, até porque o tempo não para. Por exemplo: é expressamente proibido fumar na área interna do bar.
Os shows de terça à quinta iniciam às 20h, sextas e sábados iniciam às 22h. Para o Happy Hour, a entrada no Mississippi Delta Blues é grátis, mas quem fica no bar após 20h30 de terça a quinta, ou sextas e sábados a partir de 21h30m, deve pagar o couvert artístico. Durante a semana é de R$15 e, no fim de semana, R$ 20; Os valores variam conforme a atração. A casa não aceita cheques.