O programa Reviver Centro ganha mais um desdobramento, e dessa vez, o foco será a cultura. Lançado em janeiro deste ano pela prefeitura do Rio, o novo plano recebeu a inscrição de mais de 140 projetos de cinema, literatura, artes plásticas, música e dança para ocupar endereços históricos. Casarões e sobrados fora de uso em locais como a Rua do Ouvidor, do Rosário e Primeiro de Março vão ser beneficiados pelo Programa Reviver Centro Cultural e serão transformados em centros culturais, como teatros e galerias de arte.
No total, 39 endereços foram registrados como candidatos do projeto. Lojas de fachada e térreas, entre as avenidas Presidente Vargas e Rio Branco e as ruas Primeiro de Março e da Assembleia, foram o foco. Um trecho da Orla Conde também foi incluído.
LEIA TAMBÉM:
Sede do Congresso de Trilhas, Niterói organiza roteiro de turismo
Projeto cria fundo de solidariedade às cidades vizinhas das produtoras de petróleo
Maricá cria Mumbuca Verde para investimento ambiental
A ideia do Reviver Centro é que, até o início do ano que vem, os novos espaços já estejam em funcionamento com projetos artísticos e culturais que se inscreveram. A seleção será feita a partir de critérios como a sustentabilidade financeira no longo prazo, a forma de ocupação, o nível de interação com o espaço público e a capacidade de operar em horários alternativos, como à noite e nos fins de semana, quando há menos movimento.
Além do incentivo financeiro, com pagamentos de até R$ 14,4 mil mensais pela prefeitura para as reformas, a importância histórica é outro ponto de atração do Reviver Centro. Região fundamental na história fluminense, o Centro abriga prédios históricos que remontam ao século XIX e ao início do XX. Um dos casarões cadastrados, na Rua do Rosário, abrigou o primeiro Banco do Brasil do país.