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Emprego

Firjan mostra que emprego formal cresce no Rio

Segundo a Firjan, foram 101 mil contratações com carteira, até julho. Destaques ficaram para a capital, Macaé, Duque de Caxias e Seropédica

29 de agosto de 2024

Estudo da Firjan comprova força do mercado de trabalho de petróleo e gás em Macaé (foto: reprodução da Internet)

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Estudo da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) aponta que, em julho, o estado do Rio abriu 10.598 novos postos de trabalho com carteira assinada. Com esse número, O Estado ultrapassou os 100 mil empregos abertos no ano (+101.340) e o saldo dos sete meses de 2024 ficou acima do observado em igual período de 2023 (+86.261). 

A maior parte das cidades fluminenses (65 das 92) apresentaram saldo positivo nas contratações, em relação às demissões, no mês de julho. A capital fluminense liderou (+4.804), seguida por Macaé (+934), Duque de Caxias (+768), Seropédica (+702) e São João de Meriti (+521).

No recorte das contratações, de janeiro a julho, o setor Serviços se destaca com 69.312 novos empregos, seguido pelo setor industrial (+31.306) e pela Agropecuária (+1.234). Os dados integram a plataforma Retratos Regionais, levantamento produzido pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, a partir das informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). 

Porém o número de contratações em julho foi o menor resultado do mercado formal fluminense desde janeiro deste ano e representa uma redução no ritmo de geração de emprego no Estado na comparação com o mesmo mês de 2023, quando foram abertas 12.216 vagas de emprego. Para ver os dados completos clique em www.firjan.com.br/retratosregionais

Na visão por grande setor econômico, apenas a Agropecuária (-31) apresentou saldo líquido de demissões. Os demais setores seguiram contratando, ainda que em menor intensidade do que nos meses anteriores.

Firjan diz que Construção teve saldo positivo de 1.265 vagas

O setor industrial, que contempla as indústrias de Transformação, Extrativa, Construção e os Serviços Industriais de Utilidade Pública, abriu 2.484 novas vagas formais. A Construção (+1.265) respondeu por metade dessas vagas, com destaque também para Atividades de Apoio À Extração de Minerais (+298), Confecção de Artigos do Vestuário e Acessórios (+291), Fabricação de Outros Equipamentos de Transporte, Exceto Veículos Automotores (+288), Manutenção, Reparação e Instalação de Máquinas e Equipamentos (+277) e Fabricação de Produtos Alimentícios (+268).

O setor de Serviços (+6.947) manteve o maior saldo absoluto, com destaque para as subclasses de Atividades de Vigilância e Segurança Privada (+843), Atividades de Associações de Defesa de Direitos Sociais (+810), Serviços Combinados de Escritório e Apoio Administrativo (+633), Transporte Rodoviário de Carga (+624) e Administração Pública em Geral (+602).

Por fim, o Comércio apresentou saldo positivo em 1.198 vagas, puxado pelo setor varejista (+779).


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