Firjan diz que PIB do Rio cresce mais do que o do Brasil | Diário do Porto


Economia

Firjan diz que PIB do Rio cresce mais do que o do Brasil

Firjan aponta que Produto Interno Bruto (PIB) do Rio deve ter crescimento de 4% neste ano, principalmente pelo desempenho de petróleo e gás

11 de outubro de 2024

Firjan mostra que indústria do petróleo e gás do Rio cresceu 4,4% no segundo trimestre de 2024 (foto: Reprodução da Internet)

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A indústria do Estado do Rio cresceu 5% no segundo trimestre de 2024, em relação ao mesmo período de 2023. O resultado foi obtido com o aumento da produção em todos os segmentos industriais, segundo estudo da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).

O desempenho da indústria foi um dos fatores que levaram ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Rio de 4,5% em relação ao segundo trimestre de 2023. Até o final de 2024, a Firjan projeta um avanço de 4% no PIB fluminense, o que deve superar o desempenho positivo esperado para o país, em que análises apontam um aumento de até 3,2%.

Na projeção da Federação, no âmbito nacional, a taxa de juros arbitrada pelo Banco Central em níveis elevados pode comprometer uma recuperação consistente de setores estratégicos para a economia do país, como a indústria de transformação. 

Conforme a Firjan, a indústria extrativa, leia-se exploração de petróleo e gás, que responde por mais da metade do PIB industrial do Estado, cresceu 4,4% no segundo trimestre de 2024, em comparação com o mesmo período de 2023. O avanço foi impulsionado pela entrada em operação de 12 novos poços em projetos complementares, sendo oito na Bacia de Campos e quatro na Bacia de Santos.

A construção civil registrou crescimento de 6% no mesmo período de comparação. O setor foi beneficiado por projetos de investimento em obras e infraestrutura, como o renovado programa Minha Casa, Minha Vida. Já a indústria de transformação cresceu 4,7% no segundo trimestre de 2024, em relação ao mesmo período de 2023.

A Firjan destaca que, no período, o setor de serviços, que representa 60% da economia fluminense, teve crescimento de 4,3% em relação ao segundo trimestre de 2023. O setor foi beneficiado por melhorias no mercado de trabalho, impulsionado por maiores rendimentos reais e uma menor taxa de desemprego.


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