O Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro (CCBB RJ) vai fazer 35 anos de atividades no dia 12 de outubro. A exposição “Primeiro de Março 66 – Arquitetura de Memórias”, inaugurada no dia 29 de junho, continua a celebrar esse aniversário. A mostra resgata a trajetória do CCBB RJ por meio de imagens históricas, documentação iconográfica, ensaios fotográficos, vídeos, depoimentos, mobiliários, entre outras obras.
Entre os destaques da exposição está a obra inédita da artista visual e ativista indígena Moara Tupinambá, feita a partir de imagens do Arquivo Histórico do Banco do Brasil, e a trilha musical do compositor Marcos de Souza. Com curadoria do antropólogo e fotógrafo Milton Guran, “Primeiro de Março 66” fica em cartaz até o dia 16 de dezembro no quarto andar do edifício.
“Percebemos a cada dia como a história do CCBB é a história das pessoas. Este prédio sempre foi, desde a sua origem, um local de muitas transformações, um organismo vivo que se relaciona de forma intensa com a cidade. São 35 anos de atuação regular, sempre de portas abertas e oferecendo programação com alto padrão de qualidade e atendimento acolhedor”, afirma Sueli Voltarelli, gerente geral do Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro.
Programação de setembro no CCBB RJ
Mais atrações estão programadas para a segunda quinzena de setembro. No dia 28, o CCBB Educativo – Lugares de Culturas vai receber a Escola de Samba Embaixadores da Alegria para um evento sobre a importância da inclusão social por meio da arte. No mesmo dia, o pesquisador Raphael Fonseca, especializado nas áreas de história da arte, crítica, curadoria e educação, vai participar de uma conversa sobre a exposição “Fullgás – artes visuais e anos 1980 no Brasil”, em que desempenhou o papel de curador-chefe. Em cartaz a partir do dia 2 de outubro, a mostra apresenta um amplo panorama dos elementos da cultura visual brasileira na década de 80.
A equipe do CCBB Educativo também organizou atividades para o Dia Nacional da Pessoa Surda, comemorado no dia 26 de setembro. A agenda incluí contação de histórias em libras, com tradução para português, jogo de tabuleiro e uma oficina de colagem para integrar o público surdo e ouvinte.