Animais são resgatados de cativeiro ilegal, em Nova Iguaçu | Diário do Porto


Meio Ambiente

Animais são resgatados de cativeiro ilegal, em Nova Iguaçu

Cativeiro ilegal tinha duas araras-canindé, uma arara-azul-grande e uma arara-vermelha, dois tucanos-toco e dois macacos-prego

19 de junho de 2024

No cativeiro ilegal, em Nova Iguaçu, havia uma arara-azul-grande, como a da foto, animal ameaçado de extinção (foto: reprodução da Internet)

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Oito animais foram resgatados de um cativeiro ilegal mantido em pousada em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, em operação conjunta da Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade e do Instituto Estadual do Ambiente (Inea). A ação contou com o apoio da  Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA). 

No cativeiro ilegal, os agentes constataram que os animais estavam em condições irregulares ou com documentação falsa, na última sexta-feira (14/6). Entre os animais encontrados, estão duas araras-canindé, uma arara-azul-grande e uma arara-vermelha, dois tucanos-toco e dois macacos-prego.

A arara-azul encontra-se em extinção e é considerada como “vulnerável”, estando na lista vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), devido a perda de habitat e ao comércio ilegal.

Denúncias de crimes ambientais em todo o Estado do Rio de Janeiro podem ser feitas ao Linha Verde por meio dos telefones 0300 253 1177 (interior, custo de ligação local) e 2253-1177 (capital). No aplicativo para celular “Disque Denúncia Rio”, os usuários podem denunciar anexando fotos e vídeos, podendo optar pelo anonimato.

Animais em cativeiro ilegal foram apreendidos

Após o resgate, os animais foram encaminhados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) do Ibama. O responsável pelo cativeiro ilegal foi levado à delegacia para o registro da ocorrência e providências policiais. Os agentes lavraram um auto de medida cautelar para a apreensão dos animais e um auto de constatação para emissão de multa.

O secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi, disse que a operação é resultado de uma política contra os crimes ambientais. “Temos um compromisso sólido com a preservação dos nossos patrimônios naturais e com a proteção da biodiversidade fluminense. A ação é mais um exemplo do esforço para a construção de um Rio de Janeiro mais sustentável, que tem como prioridade o bem-estar da nossa fauna e flora”, afirmou Rossi, destacando que as ações continuam. “Estamos atentos no combate aos crimes ambientais e fortalecendo as ações de fiscalização”.


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