A fábrica da Nissan, em Resende, no Sul Fluminense, atingiu o percentual de 15% de mulheres entre seus funcionários, o que representa quase 50% de crescimento, desde 2021. A empresa completou neste mês nove anos de funcionamento e um ano de operação do segundo turno em sua linha de produção.
Para operar o segundo turno, a Nissan realizou a contratação de 578 novos funcionários, empregando cerca de 2.600 pessoas atualmente, entre a fábrica e sua sede, no Rio de Janeiro, além de escritórios em outras cidades do país.
Segundo a Nissan, houve prioridade para a contratação de mulheres na seleção de funcionários para o segundo turno, aberto em outubro de 2021. Já o Programa de Estágio, que em 2021 e 2022 selecionou estagiários para a fábrica e outras localidades, foi focado em diversidade, buscando oferecer oportunidades a todos os grupos sociais.
As mulheres estão presentes em todos as áreas da produção da unidade fabril da Nissan, com destaque para os departamentos de Manufatura, Qualidade e Logística. A revisão de salários e benefícios para garantir a remuneração igualitária entre gêneros e programas de mentoria são outras ações que a Nissan diz realizar para estimular o desenvolvimento profissional feminino.
Nos nove anos de funcionamento, o Complexo Industrial da Nissan em Resende produziu cerca de 560 mil veículos e 548 mil motores. Em abril do ano passado, a empresa anunciou um novo investimento de até R$ 1,3 bilhão (US$ 250 milhões) na fábrica. O valor se soma aos R$ 3,4 bilhões já investidos pela Nissan no Brasil nos últimos 10 anos.
Com isso, o Complexo Industrial de Resende é composto por uma fábrica de veículos e uma de motores. A unidade tem um ciclo de produção completo, que inclui da área de estamparia até as pistas de testes, passando pela chaparia, pintura, injeção de plásticos, montagem e inspeção de qualidade.
A matriz energética da unidade é 100% eólica: todos os processos de produção da Nissan em Resende utilizam energia elétrica de origem eólica, adquirida no Mercado Livre de Energia e certificada pelo I-REC (Certificado Internacional de Energia Renovável). O aproveitamento da iluminação natural contribui com a eficiência energética da fábrica.