No antigo Lixão de Gramacho, uma área de manguezal que equivale a 60 campos de futebol do tamanho do Maracanã, a maior da Baía de Guanabara, foi recuperada. O projeto ambiental no Aterro Metropolitano de Gramacho, tem o propósito de resgatar a fauna e a flora locais por meio de plantio de espécies típicas. Onze anos depois da desativação do lixão, por causa do trabalho, animais como peixes, aves e crustáceos retornam ao ecossistema.
A recuperação e manutenção do manguezal foi liderada pelo biólogo Mario Moscatelli, responsável também pela recuperação do manguezal do canal do Fundão, Lagoa Rodrigo de Freitas e sistema lagunar de Jacarepaguá. O biólogo é contratado da empresa Statled Brasil, que faz a gestão dos serviços de manutenção e monitoramento do AMG.
As ações diárias, apoiadas por uma equipe de dez pessoas, incluem o replantio de espécies como o mangue-vermelho (Rhizophora mangle), o mangue-negro (Avicennia schaueriana) e o mangue-branco (Laguncularia racemosa). Para acessar a área de abrangência do projeto, os profissionais utilizam uma passarela de madeira com dois quilômetros de extensão.
O aterro funcionou no local, no Jardim Gramacho, bairro de Duque de Caxias, por mais de 30 anos. Era considerado o maior da América Latina. Atualmente, a Staled é responsável por serviços de manutenção como a correção de recalques diferenciais com espalhamento de argila, controle da capa vegetal, tratamento de chorume, sistema de drenagem, queima de biogás e monitoramento topográfico, geotécnico e ambiental.
As informações são da Veja Rio.