Diário do Porto

Terreirão do Samba pronto para o carnaval

Carnaval terreirão do samba

Terreirão do Samba foi interditado por irregularidades (foto: RioTur)

A prefeitura e a Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro (Riotur) entregaram ao público o Terreirão do Samba para o carnaval da cidade. Em janeiro, o espaço foi interditado pelo Corpo de Bombeiros por apresentar irregularidades em relação à segurança contra incêndio e pânico.

As exigências do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado em 31 de dezembro de do último ano, também não foram cumpridas

A Riotur informou que as ações realizadas para garantir a segurança do local envolveram a instalação de dois postos médicos, com uma ambulância em cada um, 28 quiosques de venda de bebidas e comidas e 65 banheiros químicos. A segurança externa será feita pela Polícia Militar.

O presidente da Riotur, Ronnie Aguiar Costa, afirmou que a ideia é realizar um carnaval mais acessível, com preços populares e ingressos por R$ 20 por pessoa.


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Preparados para o carnaval

Para Aguiar Costa, o Rio de Janeiro está preparado para o carnaval. Ele afirma que esta é a maior quantidade de banheiros químicos, ambulâncias, postos médicos e operadores de trânsito em carnavais de rua, incluindo a Marquês de Sapucaí e a nova Intendente Magalhães. Além de 280 ambulâncias e 34 mil banheiros químicos, a estrutura do carnaval inclui oito postos médicos e 5 mil garis da Comlurb. A Seop e a Guarda Municipal terão mais de 2 mil servidores trabalhando.

O presidente relembrou que o carnaval é uma importante injeção na economia da cidade e deve movimentar cerca de R$ 5 bilhões, incluindo a rede hoteleira, bares, restaurantes e outros setores. Aproximadamente R$ 1 bilhão desse montante deve ser gerado pelo carnaval de rua, com público esperado de 5,5 milhões de pessoas, entre turistas e cariocas.

Só o Sambódromo tem capacidade para receber 70 mil pessoas por dia, das quais 25% são turistas estrangeiros que vêm passar o carnaval no Rio.

A prefeitura também está apoiando as escolas de samba do Grupo Especial, Grupo Ouro e Grupo Prata (Intendente Magalhães) como cota cultural. Cada escola do Grupo Especial recebeu R$ 2 milhões, enquanto as escolas do Grupo Ouro receberam R$ 867 mil cada uma. Para as escolas da Intendente Magalhães, o valor total foi de R$ 4,2 milhões. O apoio cultural é fornecido pelas Ligas, que dividem igualmente os valores entre as agremiações.

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