Diário do Porto

Rio Construção mostra que setor movimentará R$ 796 bilhões

Sinicon presidente Claudio Medeiros

Claudio Medeiros comentou estudo da Firjan sobre crescimento da indústria da construção (foto: Divulgação)

A construção civil movimentará R$ 796,4 bilhões na economia brasileira até 2026, segundo estudo da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), discutido durante o Rio Construção Summit, no Píer Mauá. O valor considera R$ 663,6 bilhões em investimentos em habitação e infraestrutura e R$ 132,8 bilhões relacionados à demanda por insumos da cadeia produtiva.

O estudo, realizado em parceria com o Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Rio de Janeiro (SindusconRio), o Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada-Infraestrutura (Sinicon) e a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), também sinaliza que o investimento de R$ R$ 796,4 bilhões tem potencial para gerar 2,4 milhões de empregos em cada ano de execução das obras previstas.

Dos R$ 663,6 bilhões, o estudo prevê que a área de habitação receba R$ 316,7 bilhões, relacionados ao programa Minha Casa Minha Vida, do Governo Federal. Para a área de infraestrutura, com investimentos em rodovias, ferrovias e saneamento, estão previstos R$ 346,9 bilhões. Entre os investimentos na cadeia produtiva (R$ 132,8 bilhões), destacam-se R$ 28,48 bilhões do setor de minerais não metálicos e R$ 18,31 bilhões da metalurgia.

No Rio Construção, presidente do Sinicon destaca crescimento da economia

Presente no Rio Construção Summit, o presidente do Sinicon, Claudio Medeiros, comentou os investimentos relacionados ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “Os valores apresentados para o Novo PAC são uma injeção de ânimo no setor de Infraestrutura. Tenho a certeza de que iremos vivenciar nos próximos anos uma nova época de crescimento, de criação de oportunidades, de geração de empregos e renda. É isso que precisamos para a reconstrução de nossa engenharia nacional e juntamente do nosso Brasil”, afirma Medeiros.

A análise por regiões mostra que o Sudeste receberá o maior volume de recursos (R$ 233,17 bilhões). Em seguida estão o Nordeste (R$ 204,13), o Norte (R$ 85,60), o Centro-Oeste (R$ 73,33) e o Sul (R$ 67,35). “Temos ótimas oportunidades para enfrentar os desafios do déficit habitacional e de infraestrutura e para dinamizarmos a economia. Isso será de extrema relevância para o crescimento do país, mas é importante que o planejamento dos projetos seja seguido”, enfatiza Claudio Hermolin, presidente do SindusconRio.


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