Cerca de 3 milhões de moradores da Baixada Fluminense serão beneficiados pela Estação de Tratamento de Água do Novo Guandu (ETA Novo Guandu), cujas obras do reservatório Novo Marapicu, em Nova Iguaçu, começam no próximo mês. O investimento de R$ 278 milhões na construção do reservatório será do Governo do Rio, por meio da Cedae (Companhia de Águas e Esgotos do Estado do Rio de Janeiro), com prazo de conclusão de 30 meses.
A construção prevê também mais 5 km de novas adutoras, que transportarão água para os municípios de Nova Iguaçu, Duque de Caxias, São João de Meriti, Nilópolis e Belford Roxo. As obras do reservatório, que darão emprego direto a 400 trabalhadores, serão realizadas pela OEC (Odebrecht Engenharia e Construção).
Além de aumentar a capacidade de abastecimento de água para a Baixada Fluminense, o Novo Guandu trará, segundo o projeto, maior segurança operacional ao atual sistema do Guandu, com mais agilidade em suas operações.
A atual Estação de Tratamento de Águas do Guandu é considerada a maior do mundo, sendo responsável por 80% do abastecimento de toda a Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Para funcionar, a ETA Guandu utiliza as águas do rio Guandu, que é formado pelas águas do rio Ribeirão das Lajes e dos rios Piraí e Paraíba do Sul.
Novo Guandu é o maior investimento em 40 anos
O novo investimento da Cedae é também um marco histórico, pois a atual ETA Guandu foi construída em quatro etapas a partir de 1955, com conclusão em 1982, ou seja, há 40 anos não havia um grande investimento na expansão do sistema. A ETA Guandu também fica em Nova Iguaçu, no km 19,5 da BR 465, antiga Estrada Rio-São Paulo.
A Odebrecht Engenharia e Construção (OEC) é uma empresa com 78 anos de presença no Brasil e cerca de 3 mil grandes projetos já realizados ao redor do mundo, com destaque para linhas de metrô e ferrovias, portos, aeroportos, usinas hidrelétricas, nucleares e térmicas, refinarias, indústrias e mineração.
A empresa chegou a empregar 200 mil pessoas de 61 nacionalidades. Depois de ter sido afetada pelas operações da Lava Jato, seu quadro de funcionários caiu para 18 mil pessoas, mas ainda mantém forte presença na África e nas Américas, incluindo os Estados Unidos.