Depois de 10 anos fechado, o Museu Carmen Miranda, no Aterro do Flamengo, foi reaberto ao público com a exposição “Viva Carmen”. A curadoria é do biógrafo da artista, Ruy Castro, e da escritora Heloisa Seixas. O espaço conta a história da “Pequena Notável” com um acervo de mais de três mil itens, passando por todas as fases de sua carreira.
No acervo constam itens como fotografias, bijuterias, trajes completos de shows e filmes, sapatos e turbantes, entre os quais o que Carmen Miranda usava quando se casou. O espaço também oferece uma expressiva documentação bibliográfica e iconográfica: caricaturas originais, roteiros de filmes com anotações feitas pela artista, fotografias, cartazes, troféus, partituras, programas e agradecimentos.
O Museu Carmen Miranda fica localizado na Avenida Rui Barbosa s/n, Flamengo, e vai funcionar de segunda a sexta-feira, das 11h às 17h, e aos sábados, domingos e feriados, das 12h às 17h. A entrada é gratuita. A administração é da Fundação Anita Mantuano de Artes do Rio de Janeiro (Funarj), por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (Sececrj).
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Criado oficialmente em 1956, um ano depois da morte da artista, o museu só foi inaugurado 20 anos mais tarde, em 5 de agosto de 1976. Em 20 anos de carreira, Carmen gravou mais de 300 músicas, entre grandes sucessos como “Tá aí” e “O que é que a baiana tem”. A Pequena Notável fez enorme sucesso também nos Estados Unidos.
Além do espaço expositivo, o Museu Carmen Miranda também promove atividades culturais, como palestras, oficinas e apresentações artísticas.
“O Museu Carmen Miranda representa a história da cultura fluminense e brasileira. Aqui, o público vai poder ter acesso a itens magníficos cuidadosamente selecionados para oferecer uma experiência rica e emocionante aos visitantes”, destaca a Secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, Danielle Barros.