Diário do Porto

Especialistas debatem ancestralidade e futuro no Museu do Amanhã

Museu do Amanhã maio

Museu do Amanhã recebe encontro de museus internacional de museus (Foto: Albert Andrade/Divulgação)

O Museu do Amanhã vai receber, entre 28 de setembro e 1º de outubro, o encontro Forms of Life, que pela primeira vez é realizado na América Latina. O evento do Future-Oriented Museum (Forms) vai reunir uma comunidade global, com representantes de museus e instituições culturais como MOD, da Austrália, MIDE, do México, Parque Explora, da Colômbia, e BIOTOPIA, da Alemanha. Líderes culturais, comprometidos com o objetivo de pensar, repensar e descolonizar o futuro, aproveitam a oportunidade para criar uma rede para imaginar diferentes caminhos para a cultura e a ciência ao redor do mundo.

Os convidados vão integrar painéis, participar de laboratórios de troca de experiências e desafios. No dia 29 de setembro, o Forms of Life no Museu do Amanhã terá uma programação aberta e gratuita ao público: o painel “Futuros Ancestrais” e duas rodas de conversa sobre os temas “Como criar museus orientados para o futuro” e “Como trazer esperança em uma crise planetária?”. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site do Museu do Amanhã. As vagas são limitadas.

Neste dia, participam do evento no Museu do Amanhã o neurocientista e biólogo Sidarta Ribeiro, a filósofa Katiúscia Ribeiro e a antropóloga Francy Baniwa, pesquisadora das áreas de etnologia e organizações indígenas.

Museu do Amanhã repensa interação com o público

As atividades do Forms incentivam a reflexão para criar novos cenários futuros e exploram temas como tecnologias sociais e digitais, diversidade e coexistência, memória, inovação, sustentabilidade e ecologia.

Para Bruna Baffa, diretora geral do Museu do Amanhã, museus orientados para o futuro são organismos vivos, que reverberam conhecimento em exposições e na relação com o público. “O Forms fortalece a nossa missão como instituição referência que pensa e atua para tornar palpáveis futuros mais desejáveis e sustentáveis. A pluralidade e a diversidade de participantes vislumbram particularidades de diferentes territórios no mundo, ampliando e atualizando discussões urgentes como a crise climática”, explica.


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