Diário do Porto

BNDES investe R$ 2 milhões em estudo do Centro do Rio

Estação Leopoldina

BNDES anuncia plano para revitalizar imóveis públicos do Rio, entre eles a Estação Leopoldina (foto: Agência Brasil / Tomaz Silva)

O BNDES investiu R$ 2 milhões em um estudo que promete soluções inovadoras para atrair moradores à Região Central do Rio. O foco do projeto é a revitalização de imóveis públicos que estão subutilizados nos bairros dessa área da cidade. 

Atualmente, a Região Central do Rio recebe 800 mil usuários por dia, mas tem menos de 50 mil moradores, segundo o BNDES. O projeto do banco  traz propostas para áreas do Centro e Lapa; para a Região Portuária (Saúde, Gamboa, Santo Cristo e Caju); e o entorno da Av. Francisco Bicalho, onde está a Estação Leopoldina, desativada desde 2002.

Segundo o diretor de Planejamento e Estruturação de Projetos do BNDES, Nelson Barbosa, o trabalho feito pelo banco é inspirado em revitalizações nacionais e internacionais, como as realizadas em Recife, Barcelona, Cidade do Cabo, Detroit, Nova York e Seul. O estudo definiu intervenções em 46 imóveis públicos do Município, Estado e União, entre 75 analisados dentro da Região Central.

BNDES apresentou propostas para Eduardo Paes 

As propostas foram apresentadas para o prefeito Eduardo Paes, na última quarta-feira, dia 27. De acordo com Barbosa, trazem análises de viabilidade financeira, legislativa e estratégias jurídicas. 

“O estudo é público. Os donos das propriedades nas proximidades dos imóveis públicos podem procurar o BNDES para propor a estruturação de projetos. Já estamos estruturando projetos no entorno do Palácio do Itamaraty, por exemplo”, afirmou Barbosa.

Entre as áreas que tiveram a atenção do estudo do BNDES está a Estação Leopoldina e seu terreno de mais de 100 mil metros quadrados. O prédio histórico da antiga estação ferroviária, que pertence à União, tem aspecto de abandonado. Nos últimos anos, vários projetos foram anunciados pelo Governo Federal para sua restauração, mas nada foi feito.

“Acreditamos que o prédio histórico precisa ser urgentemente restaurado, com diversos usos – comercial, institucional, educacional. E o resto do terreno deveria abrigar equipamentos residenciais, demandando também equipamentos públicos para criar um novo bairro no local”, destacou o chefe do Departamento de Estruturação de Projetos com Ativos Imobiliários Públicos do BNDES, Osmar Lima.  


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