Diário do Porto

Praia de Botafogo tem 90% de redução do esgoto

praia

Apesar das melhoras, Praia de Botafogo ainda não é considerada segura para banho (foto: Projeto Olho Verde/Moscatelli)

Um levantamento do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) indicou uma redução de 90% de dejetos nas águas da Praia de Botafogo entre os anos de 2021 e 2022.

A redução dos níveis de coliformes, por períodos cada vez mais longos, é resultado de uma série de ações da concessionária responsável pelo saneamento, Águas do Rio. Além da fiscalização constante de despejo irregular de esgoto na zona sul da cidade, a reconstituição do sistema de drenagem e a troca de troncos coletores asseguraram a mudança. Desde então, mais de 13 piscinas olímpicas de esgoto, por mês, deixaram de desaguar nas praias da região.

As ações de limpeza realizadas pela concessionária incluem o Interceptor Oceânico, túnel de 9 quilômetros de extensão, que vai da Glória a Copacabana, e a rede de esgoto de um dos polos gastronômicos de Botafogo, que eliminou cerca de 4 toneladas de dejetos.

 


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Por meio do Centro de Operações Integradas (COI), a Águas do Rio garante o funcionamento de todas as estruturas que compõem o sistema de esgotamento sanitário da Zona Sul do Rio, com monitoramento diário de estações elevatórias de esgoto. Isso permite atuação rápida no acionamento de equipes operacionais diante de eventuais ocorrências.

O Inea enfatiza que ainda não há consistência nos relatórios para garantir a balneabilidade da praia, o que significa que ainda não é seguro nadar nas águas de Botafogo, apesar da melhora.

O órgão monitora a qualidade da água em 291 pontos em todo o estado do Rio de Janeiro, coletando amostras duas vezes por semana na região metropolitana. Após análise dos resultados no laboratório, as informações são divulgadas por meio dos boletins de balneabilidade no site do Inea.

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