Diário do Porto

Praça Mauá celebra raiz afro-brasileira com Festival de Acarajé

Festival de Acarajé da Cidade do Rio de Janeiro

O acarajé, de origem baiana, foi declarado patrimônio imaterial do Rio (foto: Prefeitura do Rio / Raissa Segantini)

O 2º Festival de Acarajé da Cidade do Rio de Janeiro vai acontecer nos dias 22, 23 e 24 de novembro, das 10h às 19h, na Praça Mauá, no coração do Porto Maravilha. O evento é uma celebração gastronômica e cultural feita para reunir moradores e visitantes em uma imersão na tradição baiana, com destaque para o acarajé, iguaria de raízes afro-brasileiras.

O evento conta com uma programação ampla, em que serão montadas barracas para venda de acarajé e de outros alimentos da culinária baiana. Além disso, a Praça Mauá vai receber uma feira de artesanato, duas rodas femininas de samba – Moça Prosa e Mulheres da Pequena África-, roda de jongo do projeto Tambor No Valongo e o Bloco Afro Lemi Ayò.

Promovido pela Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Cultura/Coordenadoria de Territórios e Diversidade Cultural, o festival integra a agenda oficial do município e tem como objetivo de reforçar o elo do Rio com a cultura de matriz africana. As programações do Festival de Acarajé são gratuitas e para todos os públicos.

Praça Mauá será palco para tradição afro-brasileira

Durante o festival, 30 profissionais especializados vão se revezar nas barracas, com 10 profissionais em atuação em cada dia. Enquanto isso, a feira de artesanato vai ter dez expositores por dia apresentando suas criações. A feira vai trazer uma variedade de artigos decorativos e religiosos que refletem o talento dos empreendedores locais.

A programação musical também é um  ponto forte do festival. No dia 22, haverá a roda de samba “Mulheres da Pequena África“, às 16h30 e às 18h. Formado em 2012, o grupo de sambistas se destaca pelo repertório que mistura samba afro, clássicos e contemporâneos.

No sábado, dia 23, o Bloco Afro Lemi Ayò abre o dia de apresentações às 10h, seguido da roda de samba “Moça Prosa“, formada por mulheres que começaram sua jornada musical na Pedra do Sal. Elas  se apresentam às 16h e às 17h40.

O domingo, dia 24, vai ser marcado pela apresentação do Bloco Afro Lemi Ayò, às 10h e às 14h, e pela roda de jongo com o projeto Tambor no Valongo, que se apresenta às 15h e às 16h30. O jongo, com raízes africanas, combina canto, batuque e dança.

Celebração do Acarajé

Em 2023, o acarajé, iguaria baiana, tornou-se patrimônio cultural do Estado do Rio de Janeiro. Especialidade das culinárias africana e afro-brasileira, este bolinho de massa é preparado com feijão fradinho, cebola, sal e frito em azeite de dendê. Este festival antecipa as comemorações pelo Dia Nacional da Baiana do Acarajé, Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, celebrado em 25 de novembro.

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