Coluna de Ancelmo Góis em O Globo informa que Rede D’Or é a primeiras empresa a se tornar parceria do Porto Maravalley, iniciativa da Prefeitura que pretende transformar a Região do Porto no “Vale do Silício” carioca. A gigante do segmento de saúde pretende transferir sua área de desenvolvimento de tecnologia para o galpão pertencente à Companhia de Desenvolvimento Urbano do Porto Maravilha (Cdurp) que abrigará o projeto. Nesse espaço irá realizar cursos de formação de cientistas de dados e programadores.
Nos próximos dias, o prefeito Eduardo Paes fará o anúncio oficial do projeto. Irá também revelar qual é a grande universidade especializada em tecnologia da informação que fornecerá a mão de obra qualificada para as empresas que se instalarem no galpão. Esses profissionais seriam absorvidos pelas empresas e startups que se associarem ao projeto.
Projeto de Chicão Bulhões, secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação, o Porto Maravalley tem investimento previsto de cerca de R$ 40 milhões, que serão gastos na reforma e adequação da instalação que será o endereço do “Vale do Silício” carioca.
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Mas para o Porto virar o “Vale do Silício” carioca é preciso que as startups que se instalarem por lá tenham internet de banda larga a preços competitivos. Hoje um imbróglio entre a TCR, empresa de Telecom da concessionária Porto Novo que construiu a infraestrutura de fibra ótica na região, e operadoras encarece o serviço, tornando-o inacessível para comércios, pequenas e médias empresas instaladas na região. A Cdurp afirmou que irá intervir para baratear o serviço de internet no Porto.
*Errata : Ao contrário do informado na coluna de Ancelmo Gois em O Globo e na nossa reportagem original publicada ontem, a assessoria de imprensa do Laboratório Dasa desmentiu que a empresa será parceira do projeto Porto Maravalley. Não há planos para transferência do seu núcleo de tecnologia para a Região Portuária.