Até 10 projetos de pequenas empresas inovadoras na área de petróleo serão selecionados para participar do programa Petrobras Conexões para Inovação. Os escolhidos receberão financiamentos de R$ 500 mil a R$ 1,5 milhão, para desenvolver suas ideias.
Poderão participar do programa startups, micro e pequenas empresas, instituições de ciência e tecnologia, que trabalhem com soluções para os negócios de petróleo, gás natural e energia. A iniciativa é realizada em cooperação entre a Petrobras, Sebrae Nacional e Sebrae RJ, com apoio da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro).
As inscrições abrem em 1 de agosto e podem ser feitas até o dia 5 de setembro, no site do Sebrae , onde é possível também obter mais informações sobre o edital de concorrência. Neste primeiro ano, o total dos financiamentos pode chegar a R$ 10 milhões.
Os interessados terão que apresentar propostas para desafios técnicos de interesse da Petrobras, nas seguintes linhas temáticas: captura, utilização e armazenamento de carbono, energias renováveis, corrosão, nanotecnologia, novas tecnologias e catalisadores.
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As empresas selecionadas terão até 24 meses para desenvolver seus projetos. Na seleção, serão avaliados o impacto da solução proposta para o negócio da Petrobras, a consistência e a viabilidade do projeto, incluindo sua facilidade de implantação, a capacidade técnica da equipe, o grau de inovação, o nível de maturidade tecnológica e o potencial de ganho de escala.
Além disso, os interessados terão suporte dos Institutos de Inovação (ISIs) da Firjan SENAI para o desenvolvimento de suas ideias e participarão do Programa de Empreendedorismo Tecnológico, aplicado pelo Sebrae-RJ, que tem como objetivo promover a competitividade das empresas.
A gerente de Petróleo, Gás e Naval da Firjan, Karine Fragoso, estima que “nos próximos 6 ou 7 anos, teremos algo em torno de R$ 30 bilhões em recursos a serem investidos em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação”.
Ela destaca o avanço do mercado nos últimos anos. “A partir de 2017, tivemos 71 áreas arrematadas, sendo 70% offshore, e desse resultado, quase 30% na área de pré-sal. Tivemos todas as grandes operadoras de petróleo se apresentando em busca de diversificar seu portfólio. Só de bônus de assinatura foram US$ 7 bilhões”, analisa Karine, que também é diretora-geral da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP).