Apesar da redução do ritmo de trabalho em função do combate à pandemia, a Caixa Econômica Federal mantém para agosto a previsão de conclusão das obras de sua nova sede no Rio. O banco, maior player do projeto Porto Maravilha, vai ocupar três andares do edifício Aqwa Corporate, ao lado da roda gigante Rio Star. As restrições governamentais, até agora, não impediram a continuidade das obras.
O Aqwa Corporate, um dos mais modernos edifícios do país, tem 21 andares , dos quais 17 são lajes corporativas. A Caixa vai ocupar os andares 10, 11 e 12. Para lá será transferida a alta direção do banco no Rio, o que inclui o departamento jurídico e as superintendências no Estado. Também será o local do gabinete do presidente da CEF, Pedro Guimarães.
Com o contrato da Caixa assinado, o Aqwa vai superar os 70% de ocupação. Essa era a condição que a Tishman Speyer, dona do edifício, havia estabelecido para estudar a construção de uma segunda torre ao lado da atual. A empresa também tem planos para a construção de um empreendimento residencial na região, o 21. Ambos os investimentos agora dependem de uma avaliação dos efeitos da pandemia sobre a atividade econômica do Rio e do Brasil.
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No edifício, a Caixa terá como vizinhos os grupos Icatu, uma das maiores seguradoras do país, e a Enel Brasil, maior distribuidora de energia no território nacional, com 17 milhões de clientes. Ambos também continuam seus trabalhos para ocupação do Aqwa, porém ainda numa fase anterior de desenvolvimento de projetos.
O Icatu vai ocupar os 5 últimos andares do prédio, enquanto a Enel Brasil ficará em quatro, do quinto ao oitavo.
A Tishman Speyer, que possui outras áreas na região portuária, tem sede em Nova York e escritórios na América do Norte, Europa, América Latina, Índia e China. Seus investimentos em empreendimentos imobiliários ao redor do mundo são avaliados em mais de US$ 86 bilhões.