A partir deste mês, o argentino Gonzalo Ibarzábal vai ser o novo presidente da Nissan do Brasil. Ele, que entrou na empresa em 2014, era até o ano passado o diretor geral da Nissan Argentina. Com sua nova função, vai comandar a produção do Complexo Industrial de Resende, onde a Nissan produz veículos no Brasil.
“Nos últimos anos, Gonzalo já vem trabalhando muito próximo da operação brasileira para contribuir com o alinhamento e a consolidação de nossas estratégias para a região América do Sul”, afirma Guy Rodríguez, presidente da Nissan América do Sul.
Gonzalo Ibarzábal é formado em Administração de Empresas pela Universidad Católica Argentina. Ele também possui mestrado na mesma especialidade no IAE, uma das principais escolas de negócios da Argentina.
A fábrica da Nissan em Resende completou 8 anos, em 2022, com o anúncio de investimentos de cerca de R$ 1,3 bilhão em modernizações de sua estrutura. O plano da empresa é desenvolver processos e conhecimento local de engenharia e automação para novos produtos, com melhorias na linha de montagem.
Nissan diminuiu produção por falta de semicondutores
Durante o ano passado, a produção da Nissan em Resende foi afetada pela falta de semicondutores no mercado, assim como aconteceu com as demais montadoras de veículos no país. Isso diminui de 100 mil para 80 mil veículos a projeção de produção de carros na fábrica, em 2022.
Nos últimos 10 anos, a Nissan investiu R$ 3,45 bilhões no Brasil. A fábrica de Resende, em abril passado, alcançou a marca de 500 mil motores produzidos desde o início das operações em 2014. Em dezembro de 2021, havia alcançado o marco de 500 mil veículos produzidos.
O Complexo Industrial de Resende é composto por uma fábrica de veículos e uma de motores. A unidade iniciou suas atividades já com um ciclo de produção completo, que inclui da área de estamparia até as pistas de testes, passando pela chaparia, pintura, injeção de plásticos, montagem e inspeção de qualidade.
A Nissan exportou cerca de 80 mil veículos produzidos em Resende para 8 países da América Latina desde que iniciou sua operação de exportação, em 2016.