Contagem regressiva para a volta do Amarelinho, um dos botecos mais queridos do centro do Rio de Janeiro. Marcada para o próximo dia 20, Feriado da Consciência Negra, a festa de reabertura promete. A música ficará por conta de ninguém mais ninguém menos que Moacyr Luz e o Samba do Trabalhador, que além de Mestre Moa tem entre seus integrantes Gabriel Cavalcanti, ou Gabrielzinho da Muda para os íntimos.
Para animar ainda mais a boa fuzarca, segundo a coluna de Ancelmo Gois em O Globo os novos donos do ponto, a rede de botecos Belmonte, estão prometendo 60 barris de chope na faixa para quem aparecer por lá para testemunhar a volta do clássico botequim da Cinelândia.
Cem anos de Amarelinho
Para alívio do Rio, o Amarelinho vai seguir sua jornada. Colado no Palácio Pedro Ernesto, sede da Câmara Municipal, e ao lado de prédios históricos como o Theatro Municipal e a Biblioteca Nacional, o bar é um verdadeiro patrimônio etílico do Centro. Como testemunha privilegiada dos principais acontecimentos da cidade nos últimos 100 anos, viveu o apogeu do Rio capital e testemunhou a perda da sua influência com a migração do poder para Brasília. Agora tem a missão de ser um dos pilares da retomada do Centro tão abandonado pelo poder público e castigado pela pandemia.
Agora a torcida é que para o Bar Luiz, outro patrimônio etílico do Rio, tenha o mesmo destino. O clássico botequim que resistiu a duas guerras mundiais, golpes de estado, ditaduras e tragédias não resistiu a pandemia e está fechado aguardando um investidor.

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