Diário do Porto

Marinha dos EUA traz porta-aviões nuclear para o Rio

Porta Aviões GEORGE_WASHINGTON

Marinha dos EUA traz porta aviões de 330 metros, com capacidade para transportar 6.000 pessoas e 90 aviões (foto: Marinha dos EUA / Divulgação)

O Rio de Janeiro vai receber a visita oficial de quatro navios de guerra da Marinha dos Estados Unidos, entre eles o porta-aviões de propulsão nuclear USS George Washington. As embarcações já estão a caminho, e deverão participar, entre os dias 15 a 24 de maio, da operação Southern Seas (Mares do Sul) 2024, em conjunto com a Marinha do Brasil e de países vizinhos.

A operação consiste em simulações de combate e será realizada nas costas do Rio e do Espírito Santo, com o uso de navios, helicópteros e aviões. A vinda da Marinha americana também faz parte dos atos em comemoração aos 200 anos de relações entre o Brasil e os Estados Unidos.

A grande atração, o porta-aviões George Washington, deverá visitar o Porto do Rio, ficando visível para o público. A embarcação esteve pela última vez no país há nove anos, em 2015, em outra edição da mesma operação, que visa incentivar a cooperação militar com os países da região.

A embaixada dos Estados Unidos no Brasil divulgou uma nota sobre a visita dos navios de sua Marinha. “O Southern Seas 2024 contará com intercâmbios de especialistas e proporcionará aos visitantes das nações parceiras a oportunidade de ver de perto as operações dos porta-aviões. Estão planejados compromissos com Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Peru e Uruguai, com visitas a portos planejados para o Brasil, Chile e Peru”, disse a Embaixada.

Marinha dos EUA traz navio que pode levar mais de 6.000 pessoas

Lançado em 1990, o USS George Washinton tem 333 metros de comprimento e dois reatores nucleares, além de motores a diesel e turbinas a vapor. A embarcação pode levar uma tripulação de mais de 6.000 pessoas e cerca de 90 aeronaves, entre aviões e helicópteros. A operação Southern Seas 2024 fica sob o comando da 4ª Frota da Marinha americana, subordinada ao Comando Sul dos Estados Unidos, responsável por ações militares no continente.

Pela Marinha do Brasil, o comandante da 1ª Divisão da Esquadra será o responsável por planejar e executar as atividades relacionadas à operação Mares do Sul. A força brasileira será composta pelo navio aeródromo multipropósito “Atlântico” (Capitânia da Esquadra), as fragatas “Liberal”, “Independência” e “União”, o submarino “Tikuna”, além das aeronaves, UH12 Esquilo, UH-15/AH-15B Super Cougar, SH-16 Seahawk, AH-11B Wild Lynx e AF-1 Skyhawk.


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