Macacu ganha trilha para portadores de deficiência visual | Diário do Porto


Inovação Ambiental

Macacu ganha trilha para portadores de deficiência visual

Trilha sensorial na APA do Rio Macacu tem pisos especiais, plantas frutíferas e aromáticas, em área de proteção da Mata Atlântica

30 de maio de 2024

Cachoeiras de Macacu inaugurou trilha sensorial em área de proteção da Mata Atlântica (foto: APA do Rio Macacu / Divulgação)

Compartilhe essa notícia:


Pessoas portadoras de deficiência visual poderão agora percorrer uma trilha sensorial para conhecer a Área de Proteção Ambiental da Bacia do Rio Macacu (APA Macacu), no município de Cachoeiras de Macacu. No percurso, o piso é adaptado para que possam experimentar sensações ao passar por madeira, pedra e areia.

O projeto, desenvolvido pelo Estadual do Ambiente (Inea), foi inaugurado nesta semana, para celebrar o Dia da Mata Atlântica (28/5). Foi feito em parceria com o Projeto Guapiaçu, Instituto Ação Ambiental (ASA), prefeitura local e apoio da Petrobras.

A trilha recebeu o plantio de árvores frutíferas, onde os visitantes poderão saborear os frutos e sentir o cheiro de espécies aromáticas (lavanda, manjericão, capim limão, coentro e alfavaca), bem como a textura dos caules das árvores. Sinos que se movem com o vento foram instalados no percurso, que também conta com placas sinalizadoras e educativas sobre a flora e fauna da região.

A trilha também é muito atrativa para crianças e demais visitantes, mostrando em seu trajeto um belo visual da rica diversidade biológica presente na unidade de conservação. 

Com 9.502 hectares de área, a APA da Bacia do Rio Macacu abrange partes dos municípios de Cachoeiras de Macacu, Itaboraí e Guapimirim. Foi criada em dezembro de 2002, com o objetivo de proteger faixas marginais na bacia do rio Macacu, que é o maior contribuinte da Baía de Guanabara.

Engloba trechos de planícies ou baixadas e partes montanhosas com nascentes e remanescentes florestais significativos e tem sua maior área ocupada por pastagens, lavouras olerícolas e exploração mineral com retirada de areia para a construção civil.


LEIA TAMBÉM:

Alunos do Rio discutem o planeta com líderes mundiais

Hospital Che Guevara, em Maricá, faz 4 anos com certificação

SOS Floresta do Camboatá reclama de omissão da Prefeitura