O mercado de imóveis residenciais do Rio dá sinais de recuperação. Apesar da pandemia, agosto apresentou o melhor índice de compra dos últimos 4 anos, segundo o Secovi Rio, com 3.500 negócios concretizados. Desde 2017 que os números não eram tão bons no mês.
A alta nas transações com imóveis, de acordo com o Secovi-Rio, pode ser explicada pelos juros baixos, flexibilização de medidas de distanciamento social e maior oferta de crédito imobiliário. De janeiro a agosto, foram 18.237 transações residenciais no Rio, com destaque para a Zona Oeste. Dos cinco locais com mais vendas, quatro encontram-se na região. Os bairros com mais registros foram: Barra da Tijuca (1.687), Recreio dos Bandeirantes (1.682), Jacarepaguá (1.163), Campo Grande (1.023) e Copacabana (967).
“Estes números positivos de agosto mostram que, apesar do período crítico de isolamento social, muitas famílias não deixaram de lado seus planos para o futuro. Assim, a fase de retomada da economia deu mais segurança para as pessoas enxergarem boas oportunidades, gerando negociações relevantes para o mercado imobiliário carioca como um todo”, diz em nota Leonardo Schneider, vice-presidente do Secovi Rio.
Imóveis mais caros no Leblon
Em relação ao valor médio dos imóveis, os bairros mais caros foram: Leblon (R$ 2.513.896), Ipanema (R$ 2.424.344), Barra da Tijuca (R$ 1.400.720), Botafogo (R$ 910.221) e Flamengo (R$ 803.473). Os dados foram obtidos através de números do ITBI (Imposto sobre a transmissão de bens imóveis) da Prefeitura, que corresponde a 3% do valor do imóvel.
Veja bairros com mais imóveis vendidos:

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