Diário do Porto

Exposições no Centro têm últimos dias em agosto

pessoa observa projeção com foto do sol

Mostra LUZ ÆTERNA é uma das exposições no Centro que saem de cartaz em agosto (Foto: divulgação)

O Centro Cultural Banco do Brasil, o Centro Cultural Correios e o Museu de Arte do Rio estão com exposições abertas ao público que encerram suas atividades neste mês. Para o CCBB e o Centro Cultural Correios, a entrada é gratuita. Já para o Museu de Arte do Rio, a inteira custa R$ 20, e é grátis às terças-feiras.

No CCBB, será possível vivenciar a mostra imersiva “LUZ ÆTERNA – Ensaio Sobre o Sol”, que transforma a luz e a tecnologia digital em uma jornada poética em torno da estrela mais próxima da Terra.

No Centro Cultural Correios, estão em cartaz as exposições “O que te faz olhar para o céu?”, uma reflexão artística sobre a conexão humana com o céu, com curadoria de Rodrigo Franco. Outras exposições em cartaz incluem “Escavações na Guanabara”, que explora a memória cultural carioca por meio de elementos arqueológicos, e “Ocupação”, que rememora a luta e a resistência das comunidades periféricas.

No Museu de Arte do Rio, descubra “Bloco do Prazer”, uma celebração das festas e da cultura brasileira, e mergulhe na história do funk com a exposição “FUNK: Um grito de ousadia e liberdade”. Não perca a oportunidade de explorar a primeira mostra individual da artista indígena Daiara Tukano, “Pamuri Pati – Mundo de transformação”, que apresenta uma poderosa visão do feminino e da ancestralidade indígena.

Confira as exposições no Centro Cultural Banco do Brasil, Centro Cultural Correios e no Museu de Arte do Rio que se encerram em agosto:

 

Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB)

Centro Cultural Banco do Brasil, o CCBB. (Foto: CCBB-RJ)

Endereço: R. Primeiro de Março, 66

Funcionamento: segunda, das 9h às 20h; quarta à domingo, das 9h às 20h

Entrada: grátis (emitir ingresso no site ou no local)

 

Até 12 de agosto

LUZ ÆTERNA – Ensaio Sobre o Sol 

Sete obras imersivas – concebidas exclusivamente para as galerias do CCBB RJ – evocam a poética do Sol por meio de projeções digitais e instalações interativas, convidando os participantes a vivenciarem a evolução e o poder deste corpo celeste, essencial à vida na terra.

Com obras de grandes proporções unidas a sons etéreos, a mostra é atração imperdível para quem busca experiências sensoriais produzidas pela arte.

Veja os olhares de artistas brasileiros sobre a importância do Sol na jornada da humanidade. Alguns dos nomes presentes: Felipe Sztutman, Antonio Curti, ERO, Junior Costa Carvalho, Rodrigo Machado, Arthur Boeira, Gustavo Milward, Leandro Mendes, Leston.

Curadoria: Antonio Curti, do estúdio AYA

Funcionamento: de quarta a segunda, de 9h às 20h (entrada até às 19h)

Entrada: grátis

 

Centro Cultural Correios

Centro Cultural Correios, no Centro. (Foto: Correios)

Endereço: R. Visc. de Itaboraí, 20

Funcionamento: de terça a sábado, das 12h às 19h

Entrada: grátis

 

Até 10 de agosto

Escavações na Guanabara

Do artista Rafael Mayer, sob a curadoria cuidadosa de Bruna Costa, “Escavações Na Guanabara” é uma jornada que mergulha nas profundezas da cultura carioca, inspirando-se na pesquisa arqueológica sobre sambaquis e na técnica artística de inscrição, incisão e escavação. 

Funcionamento: de terça a sábado, das 12h às 19h

Classificação: Livre

 

No Centro

Utilizando uma linguagem abstrata, apoiada nos elementos básicos do desenho de arquitetura, o artista Manoel Novello constrói imagens que nos remetem a grandes e pequenas paisagens, ou são até alusivos a detalhes construtivos.

Com curadoria de Isabel Portella, o conjunto apresentado, é uma amostra da interpretação da paisagem urbana, que neste caso é o Centro do Rio de Janeiro.

Funcionamento: de terça a sábado, das 12h às 19h

 

E a Cobra Fumou

Em E A COBRA FUMOU: O BRASIL NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL, o público poderá conhecer um pouco mais sobre a participação do Brasil na grande guerra sob a perspectiva dos pracinhas (os combatentes brasileiros). A mostra reúne fotografias, documentos e objetos históricos que contam a valorosa trajetória dos pracinhas na Segunda Guerra Mundial.

Funcionamento: de terça a sábado, das 12h às 19h

 

Até 31 de agosto

Casa-Tempo: Assentamentos

Thiago Modesto apresenta a exposição ‘Casa-Tempo: Assentamentos’, no Centro Cultural Correios RJ, com sua série mais recente de xilogravuras e trabalhos produzidos em tecido. Com curadoria de Messias Silva de Oliveira, a exposição convida o visitante a entrar nas crenças, vivências e memórias do artista nos sertões fluminenses que atravessam sua trajetória.

Os pés que atravessaram a soleira deste espaço expositivo a fim de transitar pela CasaTempo: Assentamentos, serão movidos a seguir em direção ao anfitrião, que se encontra no interior da moradia. Os espectadores, conduzidos por essa figura que desterra lembranças guardadas no fundo dos cômodos da casa, são levados a perceber que o ambiente desta exposição individual do artista é uma convocação à intimidade.
 

O que te faz olhar para o céu?

Com curadoria de Rodrigo Franco, exposição apresenta uma jornada poética e crítica sobre a conexão humana com o céu. Convida o público a uma imersão reflexiva e sensorial, através de uma centena de obras, de 45 artistas, de diversas partes do Brasil, mas apresentando uma vasta exploração artística e cultural sobre os múltiplos significados e interpretações do céu na vida humana.

 

Ocupação

Do artista visual Jabim Nunes, com curadoria de Osvaldo Carvalho,”Ocupação” é inspirada na vivência que teve no Assentamento de Mulheres, em Mesquita, na periferia carioca, em meados da década de 1990. Licenciado em Educação Artística, na época ele desenvolvia ações culturais no local em que mulheres carentes, quase todas negras, lutavam por moradia.

 

Terrosa

Com curadoria de Carolina Rodrigues, a segunda exposição individual da artista Mery Horta apresenta obras inéditas que partem de questões relacionadas à ecologia e ao corpo negro feminino. A mostra oferece ao público mais de 10 trabalhos inéditos entre esculturas e performance que partem de questões relacionadas à ecologia e ao corpo negro feminino, utilizando materiais orgânicos em fase de pré e pós-vida. 

 

 

Museu de Arte do Rio

Museu de Arte do Rio, o MAR. (Foto: MAR)

 

Endereço: Praça Mauá, 5

Funcionamento: de terça a domingo, das 11h às 18h

Entrada: R$ 20 a inteira; grátis às terças-feiras.

 

Até 10 de agosto

Bloco do Prazer

Os versos de Fausto Nilo e Moraes Moreira eternizados na canção interpretada por Gal Costa serviram como fonte de inspiração para a nova exposição do Museu de Arte do Rio. “Bloco do Prazer”, título da música lançada em 1982, dá nome à mostra que inaugura no dia 05 de abril no MAR, e apresenta ao público festas e celebrações que configuram momentos de alegria, catarse, transe e desejo da cultura brasileira. A exposição tem curadoria de Marcelo Campos, Amanda Bonan, Thayná Trindade, Amanda Rezende, Jean Carlos Azuos e do curador convidado Bitú Cassundé.

Funcionamento: de segunda a domingo, das 11h às 18h

Entrada: inteira R$ 20; meia: R$ 10; gratuito às terças-feiras

 

Até 24 de agosto

FUNK: Um grito de ousadia e liberdade

A principal mostra do ano do MAR apresenta e articula a história do funk, para além da sua sonoridade, também evidenciando a matriz cultural urbana, periférica, a sua dimensão coreográfica, as suas comunidades, os seus desdobramentos estéticos, políticos e econômicos ao imaginário que em torno dele foi constituído.

Apresentada pelo Instituto Cultural Vale, com curadoria da Equipe MAR junto a Taísa Machado e Dom Filó, a mostra contou também com a colaboração de consultores, como Deize Tigrona, Celly IDD, Tamiris Coutinho, Glau Tavares, Sir Dema, GG Albuquerque, Marcelo B Groove, Leo Moraes, Zulu TR.

Funcionamento: de segunda a domingo, das 11h às 18h

Entrada: inteira R$ 20; meia: R$ 10; gratuito às terças-feiras

 

Até 25 de agosto

Pamuri Pati – Mundo de transformação

A primeira exposição individual da artista indígena Daiara Tukano, fala sobre as transformações sociais que podem ser observadas pelas óticas do feminino e do próprio povo indígena. Para ela, isso se dá por uma retomada da “memória ancestral” com a qual a sociedade se reconecta. “Quero compartilhar um pouco da cultura do meu povo, mas também dessa vivência de luta”, afirma a artista.

Funcionamento: de segunda a domingo, das 11h às 18h

Entrada: inteira R$ 20; meia: R$ 10; gratuito às terças-feiras

 


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