A Prefeitura de Maricá recebeu 10 visitantes dos Estados Unidos para conhecer o Hospital Municipal Dr. Ernesto Che Guevara. O grupo, formado por nove alunos e um professor da Universidade de Tulsa, do estado de Oklahoma, visitou no último dia 19 o Serviço de Prevenção e Tratamento do Câncer de Pele do hospital.
Durante a visita, os estudantes exploraram as instalações do serviço, conheceram os equipamentos e tecnologias utilizados para o enfrentamento ao câncer de pele, assim como receberam orientações e esclareceram dúvidas com a equipe que atua no local. Em outra frente, os alunos também puderam acompanhar pacientes em tratamento, compreendendo de forma mais próxima e detalhada o processo de identificação e tratamento desse tipo de câncer.
O grupo dos Estados Unidos foi acompanhado por profissionais da unidade hospitalar de Maricá, incluindo dermatologistas, cirurgiões plásticos e enfermeiros especializados na assistência a pessoas com essa enfermidade.
O dermatologista Fábio Baquero, coordenador do Serviço de Prevenção e Tratamento do Câncer de Pele, explicou o processo de surgimento do setor e pontuou seu papel para o tratamento precoce.
“Notamos uma demanda por esse tipo de atendimento e iniciamos esse serviço no hospital, acolhendo os pacientes de forma mais rápida, o que contribui para o diagnóstico precoce. Com isso, trazemos melhores resultados, mais qualidade de vida e menos complicações de saúde. Na unidade, realizamos a consulta, avaliação, diagnóstico e o tratamento, incluindo o procedimento cirúrgico, o que faz a diferença”, afirmou.
Maricá faz 150 consultas no primeiro mês
O Serviço de Prevenção e Tratamento do Câncer de Pele é o primeiro do tipo em Maricá e tem o objetivo de tratar pacientes com lesões sugestivas ou confirmadas da doença de forma referenciada, com agendamento pela Central de Regulação. No ambulatório dermatológico, é atendida a população em geral e também os trabalhadores da gestão municipal, com foco naqueles que atuam em áreas de exposição de risco ao sol.
O processo envolve consulta, biópsia, realização de procedimento e acompanhamento do paciente. A demanda pela especialidade é identificada na Unidade de Saúde da Família (USF) de referência ou em outros serviços da rede. A partir disso, será encaminhada a solicitação à Central de Regulação para posterior marcação de consulta.
O serviço teve início em fevereiro deste ano e, em pouco mais de um mês, já foram realizadas cerca de 150 consultas e 90 procedimentos que envolvem o cuidado à doença.