A Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ) assinou um contrato de transição com a Petrobras, para garantir a manutenção das operações da empresa petrolífera no Porto do Rio, que é uma das principais bases de apoio offshore do país para a exploração dos campos de pré-sal da Bacia de Santos.
Muito importante para a economia do município e do Estado, o contrato tem validade de 6 meses e foi autorizado pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), que também permitiu a celebração de outros contratos subsequentes até que seja realizada uma nova licitação da área. O próximo passo é a elaboração de um Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) para prosseguir com o processo licitatório, que levará ao arrendamento em definitivo do terminal.
Segundo o gerente de Desenvolvimento de Negócios da Docas do Rio, Eduardo Miguez, a operação da Petrobras no Porto sustentou as primeiras explorações dos campos de pré-sal.
“A manutenção dessa operação demonstra o empenho e a seriedade com que a Docas do Rio vem trabalhando. Isso gera confiança e credibilidade no mercado, fazendo com que a Petrobras tenha se empenhado para manter sua base no Porto do Rio, que possui importância estratégica para a empresa e para o país”, ressaltou Miguez.
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A Petrobras produziu, no ano passado, 2,28 milhões de barris/dia na produção isolada de petróleo, o que representa, de acordo com a estatal, uma alta de 33% em relação aos resultados de 2019. O pré-sal respondeu por 66% do volume produzido pela empresa.
A CDRJ também obteve aumento em seus ganhos no ano passado, com um lucro de R$ 630 milhões e crescimento de 21% da sua receita. O faturamento é o maior dos últimos 10 anos e foi superior ao de 2019 em R$ 108 milhões.
De acordo com o superintendente de Planejamento e Desenvolvimento de Negócios, Pablo Fonseca, a assinatura do contrato firmado entre Docas do Rio e Petrobras é um ganho para toda a comunidade portuária.
“Além de garantir a manutenção das operações, a atividade continuará contribuindo sobremaneira para o desenvolvimento socioeconômico da região portuária. Por fim, a celebração do contrato demonstra a pujança do Porto do Rio de Janeiro frente ao mercado de óleo e gás e de apoio portuário”, disse.