A Tishman Speyer, que desenvolveu mais de 400 projetos imobiliários de alto padrão ao redor do mundo, escolheu o Porto Maravilha, no Rio de Janeiro para lançar o coworking Studio, sua operação de escritórios flexíveis, fora do mercado dos Estados Unidos.
A abertura do Studio carioca acontece no momento em que a empresa comemora o primeiro ano de funcionamento da unidade no Rockefeller Center. Depois de Nova York, a Tishman levou seu negócio de coworking para Washington, Boston, Chicago, Los Angeles e Bervely Hills.

A diretora global do coworking Studio é uma brasileira. Thais Galli, paulista de Campinas, monta base em Nova York mas não tira o pé do aeroporto. Ela diz que a Tishman Speyer acredita na recuperação econômica do Rio de Janeiro e vê um cenário promissor de novas empresas procurando espaços para iniciar e expandir negócios.
“Há uma tendência mundial de as empresas, de qualquer porte, valorizarem as instalações que oferecem qualidade de vida a seus integrantes. O coworking Studio traz esse conceito para o Rio. Oferecemos desde espaços de trabalho para uma só pessoa, até escritórios que comportem empresas de maior porte. Todos compartilham serviços de alta qualidade, por preços competitivos”, afirma Thais.

O coworking Studio está no 4º andar do Aqwa Corporate, um dos mais modernos edifícios da cidade, construído pela Tishman Speyer no Porto Maravilha. Com 3.800 metros quadrados e vista da Baía de Guanabara, o coworking se difere dos concorrentes pela amplitude, permitindo que as estações de trabalho tenham privacidade e espaço de sobra. Outro diferencial é a possibilidade de usar qualquer unidade do Studio, quando o associado estiver em viagem ao exterior.
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Um ponto que chama logo a atenção no coworking Studio são as mesas elétricas, que permitem a graduação de altura em várias posições, inclusive para quem desejar trabalhar em pé. Outro destaque é a decoração das salas de reunião com temas que remetem a locais clássicos da cidade, como Copacabana, Santa Teresa e Jardim Botânico.
Thais Galli destaca que o coworking Studio tem por princípio sua flexibilidade, comportando alterações de tamanho na medida em que as empresas queiram expandir ou diminuir suas operações. Para aquelas que necessitarem espaço ainda maior, há no mesmo andar o Studio Private, em que é possível compor grandes escritórios, com salas exclusivas para reuniões, diretoria e estações de trabalho para diferentes equipes.

A Tishman Speyer está presente no Brasil há 25 anos e foi uma das primeiras grandes empresas a apostarem no sucesso do Porto Maravilha. É dona de grandes terrenos na região e tem planos para futuros lançamentos residenciais e novos prédios corporativos.
Aqwa espera chegada da Caixa
O Aqwa Corporate é o primeiro empreendimento do Brasil projetado pelo escritório Foster+Partners, do super renomado arquiteto Norman Foster. O complexo fica em um terreno de 19 mil metros quadrados entre as Avenidas Rodrigues Alves e Oscar Niemayer (Binário), próximo da Orla Conde, da roda gigante Rio Star e do AquaRio. Seus 22 andares têm iluminação natural e vista de 360 graus, para a Ponte Rio-Niterói, Baía de Guanabara, Morro da Providência, Pão de Açúcar e Corcovado.


“A chegada do Studio ao Brasil, pelo Aqwa e pelo Porto Maravilha, é um movimento natural. O edifício oferece localização privilegiada e infraestrutura moderna, que proporcionam bem-estar e eficiência. O Porto, por sua vez, é a área da cidade que tem abrigado a nova economia e atraído a atenção de empresas de diferentes portes e mercados de atuação”, destaca Daniel Cherman, presidente da Tishman Speyer no Brasil.
O Aqwa tem, entre seus sócios, a Caixa Econômica Federal, cujo presidente, Pedro Guimarães, declarou a intensão de transferir para lá as instalações da diretoria do banco e outras unidades do Rio. A decisão ainda não foi formalizada, apesar de a Caixa ser a principal interessada no desenvolvimento do Porto Maravilha, por atuar como gestora de R$ 8,5 bilhões do FGTS que foram investidos na região. O Aqwa firmou recentemente contrato para receber as instalações da Enel Brasil, que deve levar para lá 1,7 mil funcionários no primeiro semestre de 2020.