Com GNA II, RJ terá maior parque termelétrico da AL | Diário do Porto


Petróleo e Gás

Com GNA II, RJ terá maior parque termelétrico da AL

GNA II, em São João da Barra, será maior usina do país, com capacidade de gerar energia para 8 milhões de residências

22 de junho de 2024

Parque da GNA I e II ampliará atração de indústrias para o Porto do Açu (Divulgação)

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O Rio de Janeiro está perto de ter o maior parque de geração de energia a gás natural da América Latina. Representantes da empresa Gás Natural Açu (GNA) estiveram essa semana com o governador Cláudio Castro para apresentar planos de investimentos que chegam a R$ 12 bilhões. A termelétrica GNA I está em operação desde 2021 no Porto do Açu, em São João da Barra. Com a GNA II, em reta final de construção, a região terá o maior parque de geração a gás natural da América Latina, otimizando o potencial de exploração do estado.

“O Rio tem vocação energética, e a GNA está demonstrando sua confiança para investir aqui. São recursos disputados no mundo inteiro, o que mostra o prestígio do Estado diante dos acionistas da empresa. O Estado do Rio está se preparando para liderar o processo de transição energética no país e garantir um futuro social e ambientalmente sustentável”, declarou o governador.

Inauguração em 2025

A GNA II tem previsão de inauguração no ano que vem. Com 1.672 MW de capacidade instalada – o suficiente para suprir quase 8 milhões de residências –  será a maior usina termelétrica do Brasil. Juntas, a UTE GNA I e a UTE GNA II terão 3 GW de capacidade instalada, o equivalente ao consumo dos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais. Os planos de expansão da GNA contemplam novas termelétricas, gasodutos terrestres e a expansão do terminal de Gás Natural Liquefeito. A integração de gás e energia deve atrair mais indústrias para o Porto do Açu.

Maior complexo porto-indústria de águas profundas da América Latina e com localização estratégica, o Açu possibilitará a expansão, nos próximos anos, do hub de gás e energia do Estado do Rio e do Brasil a partir do recebimento, processamento e transporte do gás natural associado e da integração entre os setores de gás, elétrico e industrial. O Rio de Janeiro é o maior produtor de biometano do país, o segundo maior de biogás e tem a segunda maior rede de gasodutos de distribuição. Atualmente, há 15 projetos de geração de energia eólica offshore em fase de licenciamento no Ibama.

 

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