Com filmes infantis, curtas e temáticas LGBTQUIA+, a Secretaria de Cultura de Maricá preparou uma programação diversa para o fim de semana no Cine Henfil, no Centro. As sessões de filmes e documentários acontecem entre sexta-feira (30/06) e domingo (02/07), às 15h, 17h e 19h. Os ingressos são gratuitos e distribuídos na bilheteria antes do início dos filmes.
Na sexta-feira (30/06), a partir das 19h, será exibido o documentário Divinas Divas, dirigido por Leandra Leal. Já no sábado (1º/07), às 15h, o local recebe o filme de ficção infantil ‘Pluft, o fantasma’, dirigido por Rosane Svartman. Ainda sábado, às 17h, haverá exibição do curta ‘Cine Favela LGBTQIAPN+’ e, às 19h, o documentário ‘Corpolítica’, de Pedro Henrique França. No domingo (02/07), às 15h, será exibido o filme ‘O menino e o espelho’, de Guilherme Fiúza Zenha; às 17h, ‘Elvis & Madona’, de Marcelo Laffitte; e, às 19h, o filme ‘Hoje eu quero voltar sozinho’, de Daniel Ribeiro.
Sobre o Cine Henfil
Administrado pelo Centro de Criação de Imagem Popular (Cecip), o Cinema Público Municipal Henfil tem capacidade para 200 pessoas, sendo 190 com assentos comuns, quatro para pessoas obesas, quatro para cadeirantes e outras duas para pessoas com mobilidade reduzida. De terça a quinta-feira, as sessões do Cine Henfil são voltadas para o projeto Cine Escola, com programação temática trabalhada em parceria com a Secretaria Municipal de Educação.
Confira as sinopses dos filmes
Pluft, o fantasminha – A menina Maribel e o fantasma que morre de medo de gente desenvolvem uma inesperada amizade. Um dia, ela é sequestrada pelo pirata Perna de Pau, que quer usá-la para achar o tesouro deixado pelo seu avô, o falecido Capitão Bonança Arco-íris.
O menino e o espelho – Belo Horizonte, anos 1930. Fernando (Lino Facioli) é um garoto de 10 anos que está cansado de fazer as coisas chatas da vida. Seu sonho era criar um sósia, que ficasse com essas tarefas enquanto ele poderia se divertir à vontade. Até que, um dia, é exatamente isso que acontece.
Divinas divas – As Divinas Divas são ícones da primeira geração de artistas travestis no Brasil dos anos 1960. Um dos primeiros palcos a abrigar homens vestidos de mulher foi o Teatro Rival, dirigido por Américo Leal, avô da diretora. O filme traz para a cena a intimidade, o talento e as histórias de uma geração que revolucionou o comportamento sexual e desafiou a moral de uma época.
Corpolítica – O documentário Corpolítica explora as candidaturas LGBTQIA+ no país que mais mata LGBTQIA+ no mundo. O filme também investiga o vazio de representatividade no cenário político do Brasil, considerando o contexto do país, em meio a um governo de extrema-direita e cujo então mandatário coleciona uma lista de declarações de ódio contra essa população. Num cenário global de ascensão da extrema-direita ao poder, e diante de um recorde de candidaturas LGBTQIA+ nas eleições de 2020, váries candidates e governantes do Brasil relatam as suas experiências e violências na afirmação e luta por direitos no âmbito da política institucional do país. Com depoimentos importantes de candidates em vários partidos, o filme acompanha duas campanhas durante as eleições de 2020.
Elvis & Madona – Elvis (Simone Spoladore) sonha em ser fotógrafa, mas a necessidade de sustento faz com que aceite o emprego de entregadora de pizza. Madona (Ígor Cotrim) é uma travesti que trabalha como cabeleireira. Ela sonha em produzir um show de teatro de revista. Logo após conhecer Elvis, que é homossexual, elas se tornam grandes amigas e vai surgindo um sentimento mais forte que a mera amizade.
Hoje eu quero voltar sozinho – Leonardo (Ghilherme Lobo), um adolescente cego, tenta lidar com a mãe superprotetora ao mesmo tempo em que busca sua independência. Quando Gabriel (Fabio Audi) chega à cidade, novos sentimentos começam a surgir em Leonardo, fazendo com que descubra mais sobre si mesmo e sua sexualidade.