O presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), deputado André Ceciliano (PT), participou nesta segunda-feira (09/01) de reunião com o Governador do Estado, Cláudio Castro (PL), para discutir ações preventivas contra atos terroristas. O econtro ocorreu um dia depois de bandalheiros, em Brasília, terem vandalizado os edifícios públicos onde ficam as sedes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário do Brasil.
As cenas dos atos terroristas foram vistas no mundo inteiro, transmitidas por veículos de comunicação e redes sociais. Cerca de 1.500 pessoas foram detidas para averiguações, após os protestos que pediam um golpe de Estado no país. A prioridade das investigações agora é identificar os organizadores e os financiadores, que deram suporte financeiro para a contratação de mais de cem ônibus, além de cobertura com gastos de alimentação e manutenção de acampamento no Distrito Federal.
Na reunião com Ceciliano e Castro também estavam os presidentes dos demais Poderes estaduais, além do Ministério Público e a Defensoria Pública. Nela discutiu-se medidas para conter possíveis manifestações antidemocráticas no Rio. Ficou decidido que um grupo de trabalho com representantes do Executivo, Legislativo e Judiciário vai monitorar, em tempo real, vias e prédios públicos e privados.
Terroristas não serão tolerados no Rio
“A Alerj repudia os atos terroristas que aconteceram, domingo, em Brasília, e reforça a sua posição na defesa incondicional do Estado Democrático de Direito. A manifestação pacífica faz parte da democracia, mas não podemos tolerar ataques às instituições do país e ao patrimônio público”, disse Ceciliano.
Preocupado com os desdobramentos desses atos terroristas no Estado do Rio, Castro apresentou o trabalho de inteligência que o Governo do Estado realizou nas últimas semanas para evitar qualquer ato antidemocrático. “Esse mapeamento deu certo, pois não registramos nenhuma manifestação violenta nesse sentido. O Rio defende a democracia e o Estado Democrático de Direito. Todos os poderes estão unidos para manter a ordem e a segurança da população no território fluminense”, afirmou o governador.