O Rio de Janeiro ganhará uma nova atração turística no fim de 2026. O casarão do século XIX que abrigou o Museu Internacional de Arte Naïf, no Cosme Velho, está sendo reformado para se transformar na “Casa Carioca”, espaço cultural com 14 instalações sobre o modo de viver na cidade, do Rio Antigo até os dias atuais.
Tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) desde 2001, o imóvel estava fechado desde 2016. A proposta é oferecer uma experiência imersiva que combine cultura, memória e cotidiano, ampliando as opções de lazer no entorno de pontos já tradicionais como o Cristo Redentor e o Bondinho do Pão de Açúcar.
A iniciativa é do Grupo Iter, empresa responsável pela operação do Bondinho e que tem expandido sua atuação para além do cartão-postal. O casarão foi adquirido pelo Iter em 2022 por R$ 4 milhões, e integra a estratégia da companhia de criar novas experiências para o público, com o objetivo de estender a permanência dos turistas na cidade.
Segundo Sandro Fernandes, CEO do grupo, o conceito da Casa Carioca é “fazer o visitante querer ficar mais um dia no Rio para incluir o espaço no roteiro”. A ideia é que o centro cultural funcione como um novo polo de visitação, com roteiros integrados e conexões com outras atrações da cidade.
Além do projeto no Cosme Velho, o Iter estuda a criação de um espaço voltado ao carnaval, com o objetivo de atrair visitantes especialmente em fevereiro. A proposta ainda está em fase inicial, mas segue a mesma lógica: oferecer experiências ligadas à identidade carioca, para além dos pontos turísticos convencionais.