A Marinha do Brasil e o BNDES assinaram contrato para a estruturação do Museu Marítimo do Brasil, equipamento que será instalado no píer situado no Distrito Naval nas proximidades da Praça XV. Será mais um ativo do Centro que se integrará ao corredor cultural que já conta Museu do Amanhã, Museu de Arte do Rio, Museu Histórico Nacional, entre tantos outros.
O BNDES apoiará a estruturação de um projeto que capte recursos privados para a viabilização e sustentabilidade de longo prazo do museu e seu complexo.
A cerimônia de assinatura do contrato contou com a presença dos oficiais da Marinha Almirantes Nelson Romaneli, Marcelo Francisco Campos e José Carlos Mathias. e dos comandantes Alexandre Felbinger, Ângelo Magalhaes e Leonardo Campos Goulart.
O BNDES foi representando por Osmar Lima, chefe do Departamento de Estruturação de Projetos Imobiliários do BNDES e pelo gerente da Divisão de Privatização, Flavio Papelbaum, entre outros diretores do banco estatal de fomento.
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Museu da Marinha será depositário da história marítima brasileira
Dedicado a divulgar a história marítima brasileira, o Museu Marítimo do Brasil será construído entre a Praça XV e a Praça Mauá, onde existiu, no século 19, a Doca da Alfândega. Recentemente, a equipe coordenada pelo arquiteto e urbanista Rodrigo Quintella Messina, de São Paulo (SP), conquistou o primeiro lugar no Concurso de Arquitetura promovido pelo Departamento Cultural do Abrigo do Marinheiro (DCAMN) e organizado pelo Instituto dos Arquitetos do Brasil/RJ. O estudo preliminar, intitulado “Convocar o comum das águas”, se inspira no imaginário portuário, com elementos como telas de veleiro para o controle da iluminação solar e uma passarela que leva os visitantes ao prédio principal do museu como se estivessem entrando em uma embarcação.
Anunciado em 2017, o novo museu tem previsão de início das obras em 2023 e entrega das obras até o final de 2026.