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Economia

BNDES investe R$ 2 milhões em estudo do Centro do Rio

Projeto do BNDES propõe iniciativas em 47 imóveis públicos subutilizados na Região Central, visando atrair mais moradores para seus bairros

29 de dezembro de 2023

BNDES anuncia plano para revitalizar imóveis públicos do Rio, entre eles a Estação Leopoldina (foto: Agência Brasil / Tomaz Silva)

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O BNDES investiu R$ 2 milhões em um estudo que promete soluções inovadoras para atrair moradores à Região Central do Rio. O foco do projeto é a revitalização de imóveis públicos que estão subutilizados nos bairros dessa área da cidade. 

Atualmente, a Região Central do Rio recebe 800 mil usuários por dia, mas tem menos de 50 mil moradores, segundo o BNDES. O projeto do banco  traz propostas para áreas do Centro e Lapa; para a Região Portuária (Saúde, Gamboa, Santo Cristo e Caju); e o entorno da Av. Francisco Bicalho, onde está a Estação Leopoldina, desativada desde 2002.

Segundo o diretor de Planejamento e Estruturação de Projetos do BNDES, Nelson Barbosa, o trabalho feito pelo banco é inspirado em revitalizações nacionais e internacionais, como as realizadas em Recife, Barcelona, Cidade do Cabo, Detroit, Nova York e Seul. O estudo definiu intervenções em 46 imóveis públicos do Município, Estado e União, entre 75 analisados dentro da Região Central.

BNDES apresentou propostas para Eduardo Paes 

As propostas foram apresentadas para o prefeito Eduardo Paes, na última quarta-feira, dia 27. De acordo com Barbosa, trazem análises de viabilidade financeira, legislativa e estratégias jurídicas. 

“O estudo é público. Os donos das propriedades nas proximidades dos imóveis públicos podem procurar o BNDES para propor a estruturação de projetos. Já estamos estruturando projetos no entorno do Palácio do Itamaraty, por exemplo”, afirmou Barbosa.

Entre as áreas que tiveram a atenção do estudo do BNDES está a Estação Leopoldina e seu terreno de mais de 100 mil metros quadrados. O prédio histórico da antiga estação ferroviária, que pertence à União, tem aspecto de abandonado. Nos últimos anos, vários projetos foram anunciados pelo Governo Federal para sua restauração, mas nada foi feito.

“Acreditamos que o prédio histórico precisa ser urgentemente restaurado, com diversos usos – comercial, institucional, educacional. E o resto do terreno deveria abrigar equipamentos residenciais, demandando também equipamentos públicos para criar um novo bairro no local”, destacou o chefe do Departamento de Estruturação de Projetos com Ativos Imobiliários Públicos do BNDES, Osmar Lima.  


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