A qualidade da água da Baía de Guanabara melhorou um pouco nos últimos anos. Segundo estudo do Inea (Instituto Estadual do Ambiente), a Baía tinha 86% das amostras classificadas como ruins ou péssimas em 2014. Em 2019, no entanto, o percentual diminuiu para 67%, uma queda de 22%.
Os principais pontos de melhora se deram em locais próximos à entrada da Baía de Guanabara, nos quais é mais frequente a troca de água com o oceano. Na Marina da Glória, por exemplo, o monitoramento de 2014 mostrou que a qualidade de água era insatisfatória, mas em 2018 e 2019, o índice se apresentou regular. A entrada de Niterói e o canal principal da Baía também apresentaram resultados positivos.
Segundo o órgão, ações voltadas para a Baía de Guanabara a partir do período das Olimpíadas do Rio, em 2016, surtiram efeitos positivos nas áreas da Marina da Glória, enseada de Botafogo e enseada de Icaraí, em Niterói.
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Baía da Guanabara: rios com qualidade ruim
O índice de qualidade da água dos rios que deságuam na Baía de Guanabara, no entanto, é ruim e não apresentou melhora. Em 2014, o estudo diz que 85% das amostras foram classificadas como ruins ou muito ruins, mesmo índice de 2019.
R$ 104 milhões para despoluição
Na semana passada, a juíza Luciana Losada homologou um Termo de Ajustamento Parcial (TAC) em que estão previstas a instalação de novas redes coletoras de esgoto e a substituição de redes e troncos coletores para auxiliar a despoluição da Baía de Guanabara. As obras deverão ter um custo de R$ 104 milhões, sendo que cerca de 70% do montante já está reservado.