Adesivos em postes de Copacabana protestam contra retirada de lixeiras | Diário do Porto


Infraestrutura

Adesivos em postes de Copacabana protestam contra retirada de lixeiras

Moradores colam adesivos em postes de Copacabana. Comlurb aponta furtos e vandalismo como motivo e avalia substituição por contêineres

19 de agosto de 2025

Enquanto associação de moradores de Copacabana reclama de mau cheiro e barulho dos novos equipamentos, Comlurb aponta altos custos com reposição de lixeiras para justificar a mudança (foto: Divulgação)

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Postes de Copacabana receberam nesta semana adesivos com a frase “Lixo era aqui”, em alusão à retirada de papeleiras das ruas Barata Ribeiro, Raimundo Corrêa e Cinco de Julho. A ação, feita por moradores, questiona a substituição dos equipamentos por contêineres, adotados pela Comlurb em áreas com maior registro de furtos e vandalismo.

Segundo a companhia de limpeza urbana, só em Copacabana foram repostas 656 papeleiras em 2024 e, em 2025, já foram substituídas 455 unidades. Em toda a cidade, o número de reposições chegou a 6.644 no ano passado e, neste ano, soma 1.948 até o momento. O prejuízo anual é de cerca de R$ 1 milhão, considerando o valor de R$ 149,77 pago por unidade na última compra.

A Comlurb informou que realizará uma vistoria técnica nas ruas mencionadas para avaliar a necessidade de reinstalação das papeleiras. Em locais considerados críticos, a alternativa tem sido instalar contêineres de maior capacidade, já presentes em 12 mil pontos da cidade.

A medida é criticada pela Sociedade Amigos de Copacabana. O presidente da entidade, Horácio Magalhães, afirma que os contêineres não são adequados para determinadas áreas, por serem pesados, barulhentos e de difícil limpeza. Segundo ele, moradores têm reclamado de mau cheiro em alguns contêineres instalados no calçadão da orla.

A Guarda Municipal declarou que atua diariamente na proteção do mobiliário público e que, em casos de flagrante de delito, os suspeitos são encaminhados para delegacias.


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