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Galeão passa por consulta pública para novo leilão

O Galeão terá novo leilão após subir de décimo aeroporto do país para o terceiro lugar, entre 2022 e o primeiro semestre deste ano

22 de setembro de 2025

Novo leilão do Aeroporto Internacional do Rio, o Galeão, será realizado no primeiro semestre do próximo ano (foto: RIOgaleão / Divulgação)

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Foi dado mais um passo para o novo leilão do Aeroporto Internacional do Rio, o Galeão, que será realizado no primeiro semestre do próximo ano. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) abriu a Consulta Pública 11/2025 para discutir a proposta de venda assistida do principal Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro.

A venda assistida permite que a concessionária atual, a RIOgaleão, transfira a operação a uma nova empresa, com suporte da Anac e do Governo Federal, garantindo a continuidade dos serviços sem necessidade de retorno imediato da gestão ao poder público.

O Galeão passará por um novo leilão após um processo de recuperação que o fez subir de décimo aeroporto do país para o terceiro lugar, entre 2022 e o primeiro semestre deste ano. A mudança foi possível após o presidente Lula determinar que o Galeão recebesse a maior parte dos voos domésticos que antes operavam no Aeroporto Santos Dumont, criando conexões que alimentam rotas internacionais.

A Consulta Pública busca preservar a qualidade da infraestrutura e dar transparência ao processo de renegociação do contrato de concessão, segundo a Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC). Contribuições à poderão ser enviadas até 5 de novembro, por meio de formulário eletrônico no site da Anac. Além disso, será realizada uma audiência pública virtual no dia 14 de outubro, às 14h30, com transmissão pelo YouTube da agência. Interessados em participar verbalmente devem se inscrever até 9 de outubro.

O Galeão é administrado desde 2013 pela empresa Changi, de Cingapura, controladora da concessionária RIOgaleão. Em 2022, a empresa chegou a manifestar intenção de devolver a operação, alegando fluxo de passageiros abaixo do previsto, mas voltou atrás.

Neste ano, o Tribunal de Contas da União aprovou a repactuação do contrato, viabilizando a venda assistida. Em agosto, a Vinci Compass adquiriu 70% da fatia da Changi, passando a deter 35,7% da concessionária. A Infraero, que hoje tem 49% das ações, deixará a sociedade após o leilão.


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