ACRJ e Firjan cobram mais ação pelo Museu Nacional | Diário do Porto


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ACRJ e Firjan cobram mais ação pelo Museu Nacional

Entidades empresariais lançam manifesto em defesa da continuidade das obras de restauração do Museu Nacional, na Quinta

30 de agosto de 2024

Eduardo Eugenio e Josier Vilar: em defesa do Museu Nacional (divulgação)

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Diante do risco iminente de interrupção das obras de restauração do Museu Nacional por falta de recursos, a Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) e a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (FIRJAN) lançaram um  Manifesto em defesa deste patrimônio do Brasil e do Rio de Janeiro e da continuidade da recuperação.

No momento em que se completam seis anos do trágico incêndio que destruiu o Museu Nacional, uma das mais prestigiosas e antigas instituições culturais do Brasil,  a ACRJ, a FIRJAN e seus respectivos associados decidiram reiterar publicamente a necessidade do empenho dos governos e das instituições empresariais em participarem ativamente do “compromisso de restaurar, no menor tempo possível, e devolver ao Rio de Janeiro e ao Brasil o símbolo maior do compromisso nacional com a história natural da evolução da humanidade e do processo civilizatório em nosso país”.

Tragédia destruiu acervo do Museu Nacional

“O Museu Nacional, tragicamente destruído pelo fogo, precisa ser restaurado, pois representa para o Rio e para o Brasil a nossa capacidade de olhar a evolução civilizatória da humanidade como referência para o amanhã que queremos ter. Não cuidar ou preservar a nossa memória é abrir mão de nossa história. É obrigação de todos os brasileiros – governos, empresários e cidadãos – resgatar nossa evolução natural com a reconstrução do Museu Nacional”, ressaltou o presidente da ACRJ, Josier Vilar. A nota também é assinada por Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira.

Segue a íntegra do Manifesto:

MANIFESTO A FAVOR DA CULTURA, DA ARTE E DO MUSEU NACIONAL

No momento em que se completam seis anos do trágico incêndio que destruiu o MUSEU NACIONAL, uma das mais prestigiosas e antigas instituições culturais do Brasil, levando consigo parte significativa de seu acervo, incluindo o mais antigo fóssil humano já encontrado no país; a coleção egípcia iniciada por Dom Pedro I; a coleção de artes greco-romana da Imperatriz Teresa Cristina e tantos outros itens de imenso valor histórico, a Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN) e seus respectivos associados desejam reiterar publicamente a necessidade do empenho dos governos e das instituições empresariais participarem ativamente do compromisso de restaurar, no menor tempo possível, e devolver ao Rio de Janeiro e ao Brasil, o símbolo maior do compromisso nacional com a história natural da evolução da humanidade e do processo civilizatório em nosso país.

O Museu Nacional, além de ser uma das mais antigas instituições da cultura, da educação e da ciência brasileira, é um centro privilegiado de produção e de disseminação de conhecimento, merecendo, portanto, todo o empenho e prioridade em sua recuperação.

Por tratar-se de um patrimônio maior do Brasil e do Rio de Janeiro, a ACRJ e a FIRJAN unem-se às instâncias governamentais e às entidades representativas da sociedade civil organizada, para a recuperação e o restauro imediato do edifício histórico e do precioso acervo, que fez o Museu figurar, por mais de duzentos anos, como o mais notável depositório do país, dos fenômenos do mundo natural e das culturas humanas.

Assim, clamamos a todos que é preciso garantir a continuidade das obras e da recuperação desse rico patrimônio, que engrandece a civilização brasileira devolvendo à sociedade esse incrível patrimônio cultural de nosso país.


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