A cidade do Rio de Janeiro criou 522 mil empregos formais e informais entre outubro de 2020, em plena pandemia, e março do ano passado, segundo a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Econômico (SMDUE). O número de pessoas ocupadas alcançou 3,3 milhões em 2023, o maior índice da série, iniciada em 2012. O crescimento econômico fez cair o desemprego para 9,1% em 2023, o menor desde 2016.
Os cálculos que mostram um período de aquecimento econömico da cidade do Rio se basearam em informações do IBGE e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do Trabalho e Emprego. A taxa de informalidade, mais baixa que a média nacional, ficou em 33,7% no último trimestre de 2023.
Chicão Bulhões: é a economia girando
Chicão Bulhões, secretário municipal de Desenvolvimento Urbano e Econômico, atribui o fortalecimento da economia carioca a iniciativas e projetos estruturantes. Eles teriam impulsionado investimentos e vagas de trabalho.
“O que gera emprego é a economia girando, e vimos que a economia da cidade do Rio está bastante aquecida. Nesses três últimos anos, há uma lista enorme de ações, projetos estruturantes e iniciativas que resultam, no final, em mais investimentos e geração de emprego para os cariocas”, destacou Chicão Bulhões.
A análise mostra que 327 mil pessoas deixaram categorias de vulnerabilidade no mercado de trabalho entre 2020 e 2023, conforme critérios do IBGE. O setor de serviços liderou a geração de empregos formais: 75,6% das novas vagas criadas. A construção foi responsável por 10,7%, enquanto o comércio e a indústria representaram 8,6% e 5,2%, respectivamente.