O Hospital Municipal Dr. Ernesto Che Guevara, da Prefeitura de Maricá, está completando três anos e meio de funcionamento com a marca de 21.624 atendimentos ambulatoriais em 2023, com crescimento de 497% em relação a 2022. A unidade, que foi referência durante a pandemia de Covid-19, atualmente é direcionada ao trauma de lesões físicas e cirurgias eletivas de 17 especialidades.
O nome escolhido pela Prefeitura de Maricá para o hospital é uma homenagem ao líder revolucionário argentino Ernesto Che Guevara, que era médico e participou da Revolução Cubana. Para celebrar mais de 10 mil cirurgias já realizadas no hospital, a prefeitura promoveu nesta semana o 1º simpósio acadêmico: “Reflexões sobre a implantação das especialidades cirúrgicas no Hospital Municipal Dr. Ernesto Che Guevara”, por meio da Secretaria de Saúde.
O evento mostrou que o hospital de Maricá realizou entre novembro de 2022 e outubro de 2023, 41.668 exames de imagem, o que inclui raio-x, tomografia, ultrassonografia, doppler, ecocardiograma, dentre outros. Todos os exames e cirurgias feitos na unidade são marcados por meio da Central de Regulação do município.
Maricá tem hospital de média e alta complexidade
Na abertura do evento, foi apresentada uma linha do tempo com destaques do hospital, incluindo a inauguração do centro cirúrgico e do ambulatório em janeiro de 2022. Outros pontos focais foram: a abertura da agência transfusional (novembro de 2022); o início dos atendimentos no setor de trauma (fevereiro de 2023); a inauguração do Centro de Terapia Intensiva (CTI) pediátrico e a primeira captação múltipla de órgãos no local para transplantes no SUS, ambas realizadas em outubro deste ano.
A secretária de Saúde de Maricá, Solange Oliveira, ressaltou o impacto positivo da unidade hospitalar no cotidiano da região em que está implantado.
“O Hospital Dr. Ernesto Che Guevara é um símbolo real dos avanços que conquistamos. Ele foi referência no combate à Covid-19 e, atualmente, a unidade tem perfil de média a alta complexidade. O hospital é uma peça extremamente importante no processo de reestruturação da rede pública de saúde e não podemos perder esse senso de excelência”, afirmou Solange Oliveira.