O Museu da Imagem e do Som (MIS), na Lapa, pode ter uma Fototeca do estado do Rio de Janeiro. O Projeto de Lei 256/23, da deputada Dani Balbi (PCdoB) foi aprovado, em primeira discussão, pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) . O texto ainda precisa ser votado em segunda discussão pela Casa.
A fototeca vai preservar as obras de fotógrafas e fotógrafos, e construir um arquivo da fotografia brasileira para consulta pública. A ideia é também preservar a memória visual do Estado do Rio, organizar exposições de fotógrafos emergentes e promover debates, cursos de capacitação e formação para jovens, adultos e idosos.
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“Muitos fotógrafos e fotógrafas ficaram sem emprego, desassistidos e vieram a falecer na pandemia. É assustador pensar que obras de fotógrafos e fotógrafas com importantes contribuições ao campo fotográfico vem se deteriorando anexadas incorretamente. Quem mais perde com isso é a memória periférica, pois são esses lugares que menos têm condições de preservar e divulgar esses arquivos. Essa é a razão pela qual fotógrafos e fotógrafas do Rio de Janeiro reivindicam há anos um espaço público de publicização de suas obras”, explicou Balbi, afirmando que a proposta da foi um pedido de coletivos de fotógrafos da Baixada Fluminense.
Sobre o MIS
O Museu da Imagem e do Som (MIS) é uma instituição cultural dedicada à preservação, pesquisa e difusão memória audiovisual brasileira, em suas diversas formas de expressão como cinema, música, fotografia, televisão, rádio e novas mídias. O MIS tem como objetivo principal promover a valorização e o acesso à memória audiovisual e sonora, além de fomentar a produção e a reflexão sobre essas áreas.
O acervo incluí coleções de Augusto Malta, Henrique Foreis, o Almirante, Elizeth Cardoso, Jacob do Bandolim, Nara Leão, Braguinha, entre outros. A série Depoimentos para a Posteridade, foi criada por Ricardo Cravo Albin em 1966, e reúne gravações de depoimentos de personalidades dos mais diversos setores da cultura, disponíveis para consulta no museu.