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Porto Maravilha ganha 587 apartamentos, em 2 retrofits

Em 2 anos, Porto Maravilha tem 9 lançamentos que devem atrair 18 mil moradores. Prefeito Eduardo Paes comemora programa que começou em 2010

31 de julho de 2023

Prefeito Eduardo Paes comemora projeto do Porto Maravilha, em entrevista no edifício A Noite (foto: Prefeitura do Rio)

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No mês de julho, foram anunciados dois empreendimentos no Porto Maravilha que totalizam 587 apartamentos. Esses novos negócios são os primeiros retrofits de prédios comerciais na região, que irão ser transformados em residenciais. Ambos são marcos do estilo art déco: o prédio da rua Sacadura Cabral, 103, terá 140 unidades, enquanto o edifício A Noite, na Praça Mauá, terá 447.

Com esses dois edifícios, o Porto Maravilha atinge a marca de nove empreendimentos residenciais em dois anos, sendo que os sete primeiros são novas construções, em terrenos que antes estavam desocupados na região. O total de apartamentos chegou à marca de 6.715 unidades, que nos próximos anos devem receber cerca de 18 mil moradores, um aumento de mais de 50% em relação à população atual da Região Portuária.

Esses números são sinais de que os investimentos na requalificação urbana da Região Portuária estão alcançando sucesso. As mudanças iniciadas por Eduardo Paes, em sua primeira gestão na Prefeitura do Rio, em 2010, previam a atração de novos moradores e negócios para o Porto Maravilha. É agora, em sua terceira passagem como prefeito, que os negócios residenciais deslancharam.

Porto Maravilha tem lançamentos da Cury e da Emccamp

Dos sete empreendimentos lançados anteriormente no Porto Maravilha, três foram totalmente vendidos: Rio Wonder, Rio Energy e Pateo Nazareth, todos da Cury Construtora. Dois estão em obras e, o primeiro, o Rio Wonder, tem previsão de entrega da primeira torre até o fim deste ano.

O maior lançamento residencial já feito no Porto Maravilha ocorreu em agosto do ano passado, quando a construtora Emccamp apresentou o Porto Carioca, com 1.472 apartamentos, em cinco torres, próximas à Rodoviária do Rio, no Santo Cristo.

O edifício A Noite foi revendido na semana passada pela Prefeitura do Rio por R$ 36 milhões a um consórcio que pretende transformá-lo em um residencial contemporâneo, preservando totalmente a arquitetura do prédio tombado. Como a mesma Prefeitura comprou o edifício do Governo Federal por R$ 28,9 milhões, em março, a operação lhe renderá um lucro de no mínimo R$ 7 milhões em quatro meses.

Já o prédio da rua Sacadura Cabral, 103, terá novo destino depois de funcionado por muitos anos como sede da Cedae e do Inea (Instituto Estadual do Ambiente). O prédio, particular, foi vendido pela empresa Sergio Castro Imóveis, que tem escritório na Região Portuária.

Com quase 10 mil metros quadrados de área, o edifício pertenceu a Assis Chateaubriand, o maior empresário brasileiro do setor de comunicação até os anos 60 do século passado. Ele fica na esquina da rua Tia Ciata, que dá acesso à Pedra do Sal, um dos locais em que o samba se originou no Rio de Janeiro.

Este prédio está a quatro quarteirões de distância do A Noite. A revitalização dos dois, com a vinda dos novos moradores, promete agitar a região da Praça Mauá, que já é um tradicional polo da cultura carioca. Os dois empreendimentos devem atrair novos investimentos para a região.


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