Estrangeiros: 83% vêm ao Rio por lazer, só 11,3% a negócios | Diário do Porto


Turismo

Estrangeiros: 83% vêm ao Rio por lazer, só 11,3% a negócios

Pesquisa da Fecomércio RJ junto a viajantes no RIOGaleão mostra que o Rio fascina como lazer, mas pode crescer no turismo de negócios

17 de abril de 2023

Quase todos os turistas vieram a lazer, com pouco turismo de negócios (Alexandre Macieira/Riotur)

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O Rio de Janeiro continua exercendo fascínio sobre os estrangeiros que buscam se divertir, mas ainda tem um imenso potencial a explorar no turismo de negócios. É o que aponta o raio-x feito pela Fecomércio-RJ, que ouviu 866 visitantes estrangeiros entre 7 e 14 de março na cidade.

O trabalho avaliou desde o grau de satisfação, características de hospedagem e tempo de permanência até o consumo, indicando os gastos feitos e os produtos mais ocmprados. Indicou também os pontos positivos e negativos destacados na estadia.

Estrutura para turismo de negócios

O lazer foi o principal motivo da viagem ao Brasil para 83% dos entrevistados no Aeroporto Internacional, o RIOGaleão. Só 11,3% vieram a negócios ou trabalho, e 5,3% relataram outros motivos. O quesito ‘negócios ou trabalho’ inclui feiras, seminários, congressos etc.

Única cidade sul-americana que sediou uma Olimpíada, o Rio de Janeiro tem uma estrutura invejável para eventos. Isso inclui o RioCentro, segundo maior centro de convenções da América Latina, superado apenas pelo Expo São Paulo, e uma rede de vários hotéis de porte com estrutura para eventos.

 


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A nota média para o Rio de Janeiro, entre zero e dez, foi bem alta: 9,2. A grande maioria (74,5%) não consideraram o estado do Rio de Janeiro um destino caro.

Veja outras conclusões:

  • Motivo da viagem – 83,4% Lazer/Passeio; 11,3% Negócios/Trabalho (Mice, congressos, feiras e seminários); e 5,3% Outros motivos
  • Tempo de permanência – 10 dias tempo médio de pernoite, sendo que 48,9% ficaram, em média, entre 8 e 30 dias no estado
  • Cidades mais visitadas com pernoite – Rio de Janeiro, Búzios, Cabo Frio, Paraty, Arraial do Cabo, Niterói, Macaé, Petrópolis e Mangaratiba
  • Meios de hospedagem – Hotel 64,4%, Pousada 20,7%, Imóvel via plataformas digitais 17,7% (com predominância da plataforma Airbnb), Imóvel de familiares 6,8% e Hostel 5,4%
  • Percepção de custos da viagem – Para a grande maioria (74,5%), o estado do Rio de Janeiro não é um destino caro. O que mostra que o estado é um destino amigável para o consumo dos turistas
  • Destino amigável para compras – 60,5% dos turistas estrangeiros realizaram compras durante a viagem ao estado
  • Principais produtos comprados entre esse percentual – Roupas 64,1%, Alimentos e bebidas 37,2%, Calçados 25,4%, Artesanatos 22,1%, Souveniers 22,1%, Artigos de perfumaria 13%, Acessórios de uso pessoal 10,1%, Bijuterias 6,5%, Joias/Pedras preciosas 3,1%, Eletroeletrônicos 2,7% e Relógios 1,1%.